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Paraisópolis: familiares de vítimas pedem revisão de protocolo da PM

Eles acreditam em falha na atuação da PM durante baile funk

Reunidos na tarde de hoje (6), na sede do Ministério Público de São Paulo, familiares de duas das nove vítimas do baile funk em Paraisópolis reforçaram o pedido para que o governo paulista cumpra a promessa de revisar e dar transparência ao protocolo de atuação da Polícia Militar de São Paulo, o chamado Protocolo Operacional Padrão (POP). Para eles, houve falhas na atuação da PM no baile funk que acontecia em Paraisópolis no dia 1º de dezembro do ano passado e que resultou em nove mortes.

Danylo Amilcar, irmão de Denys Henrique - uma das vítimas, acredita que os protocolos foram quebrados.

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"Temos a certeza absoluta de que os protocolos da polícia no dia 1º [de dezembro] foram quebrados. Se aquele foi um protocolo da polícia, então estamos em um estado de barbárie. Queremos que esses protocolos venham a público e que haja um debate em que todos possam participar [para melhorá-lo]".

Fernanda dos Santos Garcia, irmã de Denis Guilherme, outra vítima de Paraisópolis, também defendeu que o protocolo de atuação militar seja transparente.

"[Defendo] não só que mudem os protocolos, como cumpram os protocolos. Não adianta ter um protocolo se ele não é seguido. E nós não conhecemos os protocolos. Não sabemos o que pode ou não pode. Seria bom que a gente conhecesse nossos direitos".

Após a reunião, o  presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe), Dimitri Sales, disse aos jornalistas que a mudança no protocolo e a sua divulgação foram promessas de governo não cumpridas.

"A polícia tem diversos protocolos. Após o que aconteceu em Paraisópolis, o governador [João Doria] se comprometeu a revisar esses protocolos. O Condepe solicitou a participação do conselho na revisão desses protocolos, mas de fato não sabemos se eles estão sendo revisados e quem os está revisando. Esses protocolos, que organizam a atuação da Polícia Militar, são mantidos em sigilo".

Além de solicitar transparência na divulgação desses protocolos para a sociedade, o presidente do Condepe disse que é preciso também estabelecer critérios de atuação para situações em que os policiais descumpram o protocolo e estabelecer punições para os policiais que não o adotarem. Ele também reclamou que o governo não cumpriu a promessa de criar uma comissão externa para acompanhar as investigações. Outro pedido feito pelas famílias na reunião é para que as investigações sobre o caso sejam feitas de forma transparente.

O procurador-geral de Justiça, Gianpaolo Smanio, que mediou a reunião, não falou com a imprensa.

Participaram da reunião de hoje representantes do Condepe, Ministério Público de São Paulo, Polícia Civil e da Corregedoria da Polícia, além de familiares e lideranças de Paraisópolis.

Procurados pela Agência Brasil, o governo de São Paulo e a Secretaria de Segurança Pública ainda não se manifestaram.

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