Os organizadores dos Prêmios Grammy colocaram sua presidente e executiva-chefe, Deborah Dugan, de licença por causa de uma "alegação de má conduta", disseram em um comunicado nesta quinta (16). O espetáculo de 26 de janeiro seguirá como planejado, com Harvey Mason Jr. como presidente interino.
A Academia de Gravação, cujos membros escolhem os vencedores anuais dos prêmios da indústria musical, informaram que forçaram Dugan a sair de licença "à luz de preocupações ventiladas pelos membros do conselho diretor, inclusive uma alegação formal de má conduta feita por um membro da equipe da Academia de Gravação".
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A organização não fez mais comentários sobre a natureza da alegação ou da relação de Dugan com ela.
A cerimônia de premiação terá apresentações de concorrentes a troféus e revelações como Billie Eilish, Lizzo e Camila Cabello.
O presidente do conselho, Harvey Mason Jr., atuará como presidente e executivo-chefe interino até a investigação ser concluída, disse a Academia, acrescentando que dois investigadores independentes de uma terceira parte foram contratados para analisar a suposta má conduta.
Dugan assumiu o cargo em 1º de agosto como primeira mulher presidente e executiva-chefe da entidade.
A Reuters não conseguiu contatar Dugan ou um representante de imediato para obter comentários.