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Paulo Guedes culpa regime de partilha por leilões frustrados

Governo levou quatro áreas a leilão, mas somente duas foram arrematadas, ambas pela Petrobras

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira (7) que o leilão da chamada cessão onerosa, realizado nesta quarta (6) foi "extraordinário" pelo valor de quase R$ 70 bilhões arrecadado, o maior bônus de assinatura da história. No entanto, ele atribuiu a ausência de empresas estrangeiras na disputa ao modelo de partilha, usado no contrato de exploração do petróleo.

Das quatro áreas que foram a leilão, apenas duas foram arrematadas, ambas pela estatal brasileira.

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Guedes ponderou que a ausência das empresas estrangeiras, que ele chamou de os 17 gigantes mundiais do setor de petróleo, mostram que o sistema escolhido é "complicado".

No modelo de partilha, a empresa paga um bônus à União ao assinar o contrato e faz a exploração por sua conta e risco. Se achar petróleo, será remunerada em petróleo pela União por seus custos. Além disso, receberá mais uma parcela, que é seu ganho. O restante fica para a União.

Já no modelo de concessão, debatido como alternativa à partilha, a União leiloa o direito de explorar áreas a empresas, que pagam um valor inicial, que depende do risco que correm com a exploração.

"A Petrobras levou em ágio. O que isso quer dizer? 'Vocês [brasileiros] são muito complicados' ", declarou Guedes durante seminário no Tribunal de Contas da União (TCU).

Segundo o ministro, há críticos que vão dizer que o problema foi uma "instabilidade democrática brasileira". Mas, segundo ele, o problema é o regime de partilha, que, em sua visão, é "ruim".

"Tem que furar muita camada de negociação antes de chegar no petróleo. É muito complexo. Tivemos uma complexidade enorme para, no final, vender de nós para nós mesmos. Ficamos cinco anos conversando a respeito, fizemos um trabalho espetacular, e chegou no final deu 'no show' [sem aparecimento de estrangeiros]. Fizemos nossa parte.", declarou.

Guedes Acrescentou que o regime de partilha é "difícil".

"Botamos um elefante para voar. Conseguimos, pois tínhamos um motorzinho aí. Temos que refletir sobre isso. Será que a concessão , utilizada no mundo inteiro, não é melhor do que a partilha, que é usada por influência de alguns operadores petroleiros franceses em regimes corruptos na África?", questionou.

De acordo com o ministro, o leilão da cessão onerosa também mostra que a Petrobras tem um "futuro brilhante". " [A Petrobras] está focada em tirar óleo do fundo do mar. Vai fazer a coisa certa e está com a maior fronteira de petróleo do mundo na mão para explorar", declarou.

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