Jornalistas e ex-colaboradores do jornalGazeta de Alagoasrelembraram a atuação do também jornalista e desembargador aposentado Antônio Sapucaia, que faleceu vítima de um infarto fulminante, aos 81 anos, na madrugada desta quinta-feira (3).
Márcio Canuto, considerado uma das "feras" do Jornalismo alagoano, rasgou elogios e se mostrou impactado com a triste notícia que acabara de receber sobre o falecimento do colega de trajetória.
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"O Sapucaia que conheci foi logo no início da minha carreira, quando trabalhamos juntos no jornal Gazeta. Ele já era um dos craques da redação, um grande repórter e tinha um belo texto. Além de que o considero um exemplo para toda a magistratura alagoana. Fiquei, realmente, impactado [com a notícia do falecimento], pois o começo da minha carreira foi assistindo a eficiência e o texto belíssimo de Sapucaia enquanto repórter astuto que ele era", lembrou Márcio Canuto.
Márcio concluiu lembrando a vivacidade do Jornalismo à época. "Era uma redação muito brilhante, fez parte de um dos ciclos do Jornalismo alagoano extremamente saudável. Sapucaia fez parte de um grupo que valia a pena a gente se espelhar, pessoa muito do bem, competente e de um comportamento exemplar", concluiu.
Já o fotojornalista José Ronaldo externou o ativismo social de Sapucaia na redação, citando que uma das principais lutas dele, enquanto jornalista, era atender, unicamente, o interesse do povo.
"Eu sinto muito a morte do Sapucaia. Ele defendia a imparcialidade do Jornalismo, foi editor do jornal Gazeta por cerca de dois anos, à época era muito compreensível e orientador. Fazia reuniões para alertar a gente sobre a necessidade de trabalharmos e defendermos as causas do povo", disse José Ronaldo, que completou informando que tinha a intenção de convidar Sapucaia para que, neste final de semana, se juntasse a outros amigos em sua residência, mas, infelizmente, o convite não foi feito a tempo.
FALECIMENTO
O desembargador aposentado e membro da Academia Alagoana de Letras (AAL), Antônio Sapucaia, morreu, aos 81 anos, na madrugada desta quinta-feira (3).
Segundo informações da família, o desembargador teve um mal-estar em casa. Ele foi socorrido a um hospital particular, mas, ao chegar ao local, já estava morto.
Conforme o advogado Diógenes Tenório Júnior, que é amigo da família, a causa da morte foi um infarto fulminante.
O velório do desembargador será realizado no Cemitério Parque das Flores, na Avenida Durval de Góes Monteiro, no Tabuleiro do Martins, a partir das 9 horas. O sepultamento está marcado para as 16 horas.
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