Imagem
Menu lateral
Imagem
Gazeta >
Imagem
GZT 94.1 | Maceió
Assistir
Ouvir
GZT 101.1 | Arapiraca
Ouvir
GZT 101.3 | Pão de Açúcar
Ouvir
MIX 98.3 | Maceió
Ouvir
GZT CLASSIC | Rádio Web
Assistir
Ouvir
Imagem
Menu lateral Busca interna do GazetaWeb
Imagem
GZT 94.1
Assistir
Ouvir
GZT 101.1
Ouvir
GZT 101.3
Ouvir
MIX 98.3
Ouvir
GZT CLASSIC
Assistir
Ouvir
X
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

Buscas por sobreviventes do prédio que desabou em Fortaleza chegam ao 3º dia

Sete pessoas foram resgatadas com vida e quatro morreram. Bombeiros ainda procuram pelo menos 6 desaparecidos na tragédia

O comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Luis Eduardo Holanda, confirmou mais uma morte em decorrência do desabamento do Edificío Andrea, em Fortaleza. O corpo foi retirado da área dos escombros por volta das 6h40 desta quinta-feira (17), terceiro dia seguido de buscas. Segundo o coronel, o corpo é de um homem, mas ainda não há identificação da vítima.

Até a última atualização desta reportagem, havia 4 mortos e 7 resgatados com vida, segundo o comando do Corpo de Bombeiros. Pelo menos 6 pessoas estão desaparecidas sob os escombros. Mais de 300 profissionais trabalham no local dos escombros do prédio.

Leia também

O último corpo identificado foi o de Izaura Marques Menezes, de 81 anos. A idosa é avó de Fernando Marques, de 20 anos, o primeiro sobrevivente resgatado do desastre. Izaura também é esposa de Vicente de Paula Vasconcelos de Menezes, de 87 anos, e mãe de Rosane Marques de Menezes, de 55 anos, que ainda estão desaparecidos.

"Num primeiro momento falamos de nove vítimas [resgatadas com vida]. É comum neste tipo de ocorrência de alta complexidade as informações, em um primeiro momento, se sobreporem. Ao termos mais tempo para analisar dados, nomes completos, percebemos que duas das pessoas resgatadas estavam em duplicidade, não por conta de óbito", explicou o comandante dos bombeiros.

"Todas as pessoas que retiramos com vida permaneceram com vida. [Nos] números totais, temos sete resgatados com vida, três óbitos confirmados e sete pessoas sob os escombros. [Estamos] fazendo todo o possível para retirar com vida."

A primeira morte foi confirmada no fim da noite de terça-feira (15). Frederick Santana dos Santos, de 30 anos, estava em um mercadinho que funcionava ao lado do prédio, que foi atingido pelos escombros. Já a segunda vítima sem vida foi confirmada no início da quarta. O corpo da mulher foi encontrado durante a madrugada, mas não havia sido identificado até a última atualização da matéria.

O que se sabe até agora

Edifício Andrea desabou às 10h28 desta terça-feira (15)

Até a última atualização desta reportagem, havia 4 mortos e 7 resgatados com vida. Pelo menos 6 pessoas estão desaparecidas

O prédio ficava no cruzamento na Rua Tibúrcio Cavalcante com Rua Tomás Acioli, a cerca de 3 quilômetros da Praia de Iracema, região turística da capital cearense

A prefeitura disse que a construção do prédio foi feita de maneira irregular e ele não existia oficialmente, mas o G1 localizou o registro do imóvel em um cartório da capital: a existência do edifício é conhecida desde 1982

Testemunhas contaram que o edifício estava em obras

Vídeo mostra que as colunas de sustentação estavam com situação precária

Ruas no entorno do edifício foram bloqueadas e sete imóveis próximos ao local do desabamento foram interditados.

Desaparecidos e feridos

O número de desaparecidos caiu para sete, de acordo com o comandante. Durante a madrugada desta quinta, a equipe de resgate iniciou a retirada dos entulhos através de caminhões. Conforme o comandante dos Bombeiros, o trabalho segue sendo feito de maneira manual, sem previsão de utilização de maquinário pesado, exceto em situações específicas.

"Temos 125 bombeiros no local. Vamos operar todos os dias, de manhã, tarde e noite. Não diminuímos nosso efetivo. Todas as unidades do Corpo de Bombeiros do Ceará estão cumprindo seus expedientes na cena do desastre", disse.

"A gente acredita que, sempre que tiver uma possibilidade de evitar o maquinário, para fazer uma busca com mais técnica, abrindo vias, para aumentar a possibilidade de vítimas vivas, a gente vai postergar o maquinário pesado. Isso não quer dizer que a gente não possa usar, como hoje, em casos pontuais. Vamos até o limite, até ter certeza que não tem mais como progredir só com ferramentas manuais", ressaltou Holanda.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na Google Play Aplicativo na App Store
Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas

X