O Sindicato dos Agentes Penitenciários de Alagoas (Sindapen/AL) repudiou a atitude do governo do Estado de cortar todos os pagamentos de horas extras já trabalhadas. A medida foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE/AL) dessa segunda-feira (23).
De acordo com nota enviada nesta terça-feira, 24, àGazetaweb, 40% do efetivo nas unidades Prisionais trabalha em regime de horas extra.
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"Com o corte, o governo deixa de gastar cerca de R$ 500.000, valor irrisório para os cofres públicos se comparado aos R$ 4.500.000 gastos no pagamento para um só presídio, como o Presídio do Agreste, que é privatizado", diz a nota.
Em outro trecho da nota, que foi enviada pelo vice-presidente do Sindicato, Klayton Anderson Bertoldo, os 620 pais e mães de família que "trabalharam em prol da sociedade alagoana" repudiam a ação que foi tomada durante o final de semana e classificou que a categoria está "sendo apunhalada pelas costas".
"É com sentimento de indignação, revolta, insatisfação que tornamos público tal aberração cometida contra essa categoria, que é a última fronteira entre a sociedade e aqueles que teimam em afronta-lá. Comunicamos que ainda sem efetivo, o Sistema Prisional paralisa todas as suas atividades por tempo indeterminado", conclui a nota.
