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'O agente penitenciário é um servidor doente', diz presidente do Sindapen

De 2018 até setembro de 2019, dois agentes cometeram suicídio e foram registradas duas tentativas

Em um desabafo feito no programa Ministério do Povo da rádio Gazeta 98 FM, nesta quarta-feira (25), o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Alagoas (Sindapen/AL), Petrônio Lima, disse que a categoria está doente.

"O agente penitenciário é um servidor doente. Historicamente, a profissão é a segunda mais perigosa do mundo. E você ainda ser submetido a um estresse daquele, trabalhar por dez, é melhor dá um tiro na cabeça do cidadão. São casos de suicídio, várias licenças de tratamento de saúde. A categoria está adoecendo", desabafou acrescentando que dois agentes cometeram suicídio e duas tentativas foram registradas.

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A briga, conforme o desabafo de Petrônio Lima, não é por salários, e sim, por efetivo. "É por sobrevivência, por efetivo, por condições de trabalho. Nós não queremos um real de salário. Nós queremos segurança no sistema para que ele funcione, mas, principalmente para os profissionais que estão lá trabalhando", comentou o sindicalista, apontando que há muitas licenças médicas.

"Licença para tratamento de saúde é constante. O limite já extrapolou. É difícil você não perceber no semblante do agente - do administrativo ou do operacional - que já ultrapassou o limite. Quase 100% dos trabalhadores doentes não dormem e têm que tomar medicamentos. A gente clama por concurso público. A gente quer trabalhar de forma digna", completou.

Lima diz, ainda, que, com a revogação da suspensão do pagamento das horas extras da categoria, todos estão trabalhando na normalidade. "A visita está sendo garantida pela Polícia Militar. Os agentes penitenciários fizeram procedimentos de segurança para receber advogados, mas o restante dos serviços está cancelado, devido ao pouco efetivo, e vamos permanecer assim até que haja uma solução", contou.

O concurso público vem sendo cobrado para o Governo de Alagoas e já foi julgado no Tribunal Superior do Trabalho (TST). "Estamos cobrando concurso público. Estamos nessa batalha há mais de três meses para que seja feito o concurso para mais 550 vagas já determinadas pelo Tribunal Superior do Trabalho", informou o presidente.

Petrônio relatou, ainda, que foi feita uma audiência de conciliação. "O juiz deu até 25 de outubro para que o Sindicato e o Governo entrem numa conciliação, e é o que está acontecendo. Reuniões e reuniões para que se chegue a um número que atenda uma demanda que o sistema prisional necessita".

O Governo anunciou o despacho do pagamento das horas extras já trabalhadas na segunda-feira (23). "Não pagaria e não renovaria de setembro em diante. Mas, no apagar das luzes, o governo assinou o decreto garantindo o pagamento das horas extras e prorrogando até dezembro. O sistema prisional ganha esse fôlego até dezembro e vai vivendo, dias após dias", concluiu Lima.

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