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Corpo de garota de 8 anos não pode ser liberado, diz família

Parentes de Ágatha Vitória foram informados por legistas que corpo da menina precisaria ser examinado por um scanner para procurar projétil

O corpo da menina Ágatha Vitória, de 8 anos, morta na noite de sexta-feira (20) no Complexo do Alemão, continuava no Instituto Médico Legal (IML) às 17h30 de sábado por falta de um funcionário que soubesse mexer no scanner corporal - um equipamento semelhante ao utilizado em aeroportos, que permite ver através da pele e dos órgãos.

Segundo parentes da menina, legistas aguardavam um funcionário que soubesse mexer no equipamento. O procedimento busca identificar se há algum projétil ou fragmento alojado no corpo da menina. Segundo familiares, a bala não foi encontrada no local da morte.

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O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, mas não recebeu resposta até a última atualização desta reportagem.

Familiares e testemunhas contestam a versão da PM e afirmam que a menina foi morta por um tiro disparado por um policial. Em nota, a corporação diz que policiais revidaram após serem atacados por criminosos na comunidade.

Testemunhas que estavam próximas ao local disseram para a família que policiais tentaram atirar em dois homens que passavam de moto pela comunidade quando atingiram a criança.

"A kombi parou pra deixar um passageiro que tinha compras na mala. Foram tirar as compras da kombi quando passou uma moto. Falaram que eram dois homens sem camisa. Não sei se mandaram parar enquanto passou e o policial atirou, só que pegou na kombi onde tava minha sobrinha", relatou Danilo Félix, tio da menina.

De acordo com o tio de Ágatha, a kombi em que a menina estava parou na rua para desembarcar um passageiros com sacolas de compra na comunidade da Fazendinha, que fica no Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio. A criança estava sentada dentro do veículo quando foi atingida.

"Não tinha confronto nenhum. Foi um único tiro. A moto passou, os policiais desconfiaram e acertaram na kombi onde estava a minha sobrinha", relatou Danilo.

Parentes criticaram a ação da Polícia Militar

Ao saber da morte da neta, o avô de Ágatha entrou em desespero em frente ao Hospital Getúlio Vargas, para onde ela foi levada após ser atingida.

"Foi a filha de um trabalhador, tá? Ela fala inglês, tem aula de balé, era estudiosa. Ela não vivia na rua não. Agora vem um policial aí e atira em qualquer um que está na rua. Acertou minha neta. Perdi minha neta. Não era para perder ela, nem ninguém", disse o avô de Agatha.

"Mais um na estatística. Vai chegar amanhã e dizer que morreu uma criança no confronto. Que confronto? Confronto com quem? Porque não tinha ninguém, não tinha ninguém. Ele atirou por atirar na kombi. Atirou na kombi e matou minha neta. Isso é confronto? A minha neta estava armada por acaso para poder levar um tiro?", disse o avô da menina.

Ágatha é a quinta criança morta em função da violência no estado esse ano.

Durante a manhã deste sábado (21), moradores da comunidade fizeram um protesto contra a morte da criança e bloquearam um dos principais acessos do Alemão.

PM diz que agentes foram atacados a tiros

Em nota, a PM lamentou profundamente a morte de Ágatha. Segundo a polícia, por volta das 22h, equipes da UPP Fazendinha foram atacadas em várias localidades da comunidade de forma simultânea. Os policiais revidaram e houve confronto. Ainda de acordo com a PM, após a troca de tiros, os policiais receberam a informação de que um morador havia sido baleado.

A Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) disse que vai abrir um procedimento apuratório para verificar todas as circunstâncias da ação.

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