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Rússia voltará a fabricar mísseis banidos desde a Guerra Fria

Declarações foram dadas em um fórum econômico no extremo leste da Rússia; Shinzo Abe, do Japão, também participou de evento

Vladimir Putin, presidente da Rússia, disse na quinta-feira (5) que o país vai produzir mísseis que foram banidos em um importante tratado da época da Guerra Fria que acabou no mês passado. Os russos, no entanto, só vão usar a arma se os Estados Unidos fizerem isso antes, de acordo com o líder russo.

Ao falar em um fórum econômico no extremo leste da Rússia, Putin disse que ele estava preocupado com as declarações dos EUA sobre o emprego de mísseis no Japão e na Coreia do Sul -o que fariam com que as armas norte-americanas tenham alcance sobre partes do território russo também.

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O governo de Donald Trump saiu no mês passado do pacto conhecido como INF, sigla em inglês para forças nucleares de médio alcance. Os EUA acusavam a Rússia de violar os termos, o que Moscou nega.

Aliança entre Japão e EUA

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, também participa do fórum com Putin. O russo disse ao japonês que a aliança militar do governo de Tóquio com os Estados Unidos tornam difícil para que os dois países assinem um acordo de paz da Segunda Guerra.

As declarações foram dadas depois que Abe o convocou para resolver um desentendimento entre os dois países a respeito de um arquipélago que impede a assinatura de um tratado de paz.

Tóquio afirma que as ilhas no Pacífico, que foram confiscadas pelas tropas soviéticas nos últimos dias da Segunda Guerra, são japonesas.

No Japão, elas são conhecidas como Territórios do Norte, e na Rússia, como Kuriles do Sul.

O líder russo disse que ele esperava que um tratado de paz pudesse ser assinado no futuro, no entanto, e que os dois países poderiam eventualmente resolver os seus desentendimentos antigos.

"Infelizmente, tristemente para nós, há timas militares, de defesa e de segurança. Nós temos que entender os compromissos do Japão com outros países, inclusive os Estados Unidos", disse Putin.

Moscou levanta suas preocupações sobre os sistemas militares serem empregados em território japonês.

Momentos antes dos comentários de Putin, Abe elogiou as alianças de negócios entre a Rússia e o Japão e disse que o passo natural da relação seria assinar um tratao de paz, que ele disse ser a missão histórica dos dois líderes.

Troca com a Ucrânia

Putin também anunciou a finalização em breve de uma negociação para uma "grande troca" de prisioneiros com a Ucrânia, o que deve contribuir para reduzir a tensão entre os dois países.

"Nos aproximamos do fim das negociações", declarou Putin durante o fórum.

A troca será grande, e a data, anunciada em breve, completou.

Esta é a primeira vez que Putin fala diretamente sobre a troca de prisioneiros, depois de semanas de informações divulgadas pela imprensa sobre a intenção de Rússia e Ucrânia a respeito do tema.

Quase 13 mil pessoas morreram no conflito entre a Ucrânia e a região separatista pró-Rússia do leste do país, que começou pouco depois de Moscou anexar a península ucraniana da Crimeia em 2014.

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