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'Aumento da importação do etanol é um desastre para AL', diz Sindaçúcar

Medida do governo elevou de 600 para 750 milhões de litros a cota de álcool etílico que poderá ser comprada no exterior

A medida do Governo Federal em elevar a cota que amplia de 600 milhões para 750 milhões de litros a cota de álcool etílico que poderá ser comprada no exterior sem a alíquota de importação de 20% "é um desastre" para Alagoas. A afirmação é do presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Alagoas (Sindaçúcar-AL), Pedro Robério Nogueira. A nova decisão vai durar 12 meses.

A ação beneficia diretamente os exportadores americanos, e foi tomada no dia seguinte a uma reunião com Trump, na Casa Branca, do ministro das Relações Exteriores (Ernesto Araújo), do assessor para assuntos internacionais da Presidência da República (Filipe Martins) e do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

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A importação afeta a comercialização do etanol e deve atingir diretamente mais de 20 mil fornecedores de cana em Alagoas e 300 mil empregos em todo o Nordeste.

Segundo o presidente do Sindaçúcar-AL, o volume autorizado pelo Governo Federal (750 milhões de litros) representa 34% da produção de todo o Nordeste. "Significa dizer que toda produção do Nordeste vai vir dos EUA, isso em plena safra. O impacto dessa importação no Nordeste é devastador. Significa dizer que essas empresas distribuidoras que estão importando não vão comprar o álcool produzido localmente".

A cota anterior era válida até a última sexta-feira (31), há dois anos - período que durou a cota de 600 milhões -, o pleito do produtores era para que não houvesse renovação da concessão. Mas, contrário a isso, o Governo Federal não só renovou por mais um ano, como aumentou a cota de importação.

"Passamos dois anos com cotas anuais de 600 milhões de litros. Essa concessão que o governo Federal tinha expedido expirou do dia 31 de agosto. O pleito de todo o setor produtor de etanol do Brasil era que essa concessão não fosse mais renovada, porque essa importação é desnecessária. O Brasil produz etanol necessário para abastecer".

Os representantes do setor sucroalcooleiro de Alagoas e Pernambuco vão se reunir nesta quarta-feira (4), com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e o ministro da Economia, Paulo Guedes.

Medidas de compensação devem ser apresentadas para diminuir o impacto da medida nos estados do Nordeste, principalmente no período da safra, que já teve início. Na proposta que será apresentada, os representantes irão propor que a importação se dê apenas na região Centro-Sul.

"Se não pode revogar a concessão, que eu acho muito provável, pelo menos, esse volume de etanol isento seja descarregado em portos do Sul, e não,no Nordeste, onde o impacto é bem menor. 750 milhões de litros para a região do Centro-Sul tem impacto pequeno. Isso para a produção do Nordeste é muito grande. Nos dois anos, quando foram 600 milhões de litros, foi todo o etanol descarregado no Nordeste", concluiu.

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