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Bolsonaro nomeia reitor de universidade federal que teve 4,6% dos votos

Presidente ignorou primeiro nome da lista tríplice para Universidade Federal do Ceará que obteve 56,4% da votação

O presidente Jair Bolsonaro nomeou o terceiro colocado na lista tríplice para reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC), que teve apenas 4,61% dos votos e chegou em terceiro numa eleição com três candidatos que mobilizou mais de 12.000 eleitores, entre professores, técnicos e alunos. O primeiro colocado foi o professor Custódio Luís Silva de Almeida, que, obteve 7.772 votos - 56,4% do total.

A nomeação do professor de direito e advogado criminalista Cândido Albuquerque, de 62 anos, foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União na segunda-feira 19. "Vou resgatar o protagonismo dos verdadeiros talentos, mantendo a pluralidade de ideias. Será um desafio necessário e urgente", disse Albuquerque após a nomeação.

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Ele deve tomar posse ainda nesta semana em solenidade em Brasília comandada por Bolsonaro e pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub. O atual reitor, Henry de Holanda Campos, transmitirá o cargo na reitoria da UFC, em Fortaleza, na sexta-feira 23.

A nomeação de Albuquerque provocou críticas do Diretório Central dos Estudantes (DCE), do Sindicato dos Docentes e do Sindicato dos Servidores, que prometem fechar a reitoria em protesto previsto para a noite desta terça-feira, 20. "A última consulta para reitor deu uma ampla vitória ao professor Custódio Almeida, expressando claramente o desejo da comunidade universitária, enquanto os outros candidatos tiveram cerca de 2.500 votos e o último colocado, agora nomeado por Bolsonaro, apenas 610 votos", informaram, em nota, estudantes, funcionários e professores da UFC. "Em vista disso, só reconhecemos um reitor, aquele eleito pela comunidade universitária. Só ele tem legitimidade para ser o dirigente máximo da UFC", continua, ainda, o texto. Para o grupo a nomeação de Albuquerque é uma medida "autoritária e prejudicial à universidade".

Albuquerque destacou que o país passa por mudanças. "Tinha um governo de esquerda, foi para um governo liberal. Tem um panorama novo e temos de dialogar com tolerância." Segundo ele, o número de opositores é pequeno. "Não fui escolhido para ser líder político. Dividir não é bom. Debate ideológico não é bom." Albuquerque também criticou o processo para a escolha do cargo. "Nessa eleição direta, no lugar de servir para buscar um gestor para a universidade, trava-se uma batalha ideológica e gera disputa política", disse. "Precisamos rever esse processo. Desde o começo da minha campanha eu me posiciono contra esse processo. Nas vinte melhores universidades do mundo há um comitê que escolhe o reitor, inclusive com 50% de pessoas fora da universidade."

O futuro reitor disse ainda que é preciso modernizar a universidade e que tem o plano de criação de uma pró-reitoria de Inovação e de uma pró-reitoria ou secretaria de empreendedorismo. Também pretende rever a posição da UFC de não aderir ao programa federal Future-se. "Não podemos ficar contra ou a favor. Só com ele formatado é que poderemos ter posição. O País só vai sair da crise através da universidade. Não podemos ter medo do governo federal. Vamos ter dinheiro. Por isso conclamo toda a comunidade acadêmica. O processo eleitoral acabou", disse.

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