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Corpos da família encontrada morta em Santo André são velados nesta segunda

Velório ocorre no Cemitério Parque Vale dos Pinheirais, em Mauá. Suspeita é que mortes tenham sido provocadas por asfixia após inalação de gás

Começam a ser velados nesta segunda-feira (15), no Cemitério Parque Vale dos Pinheirais, em Santo André, no ABC Paulista, os corpos da família encontrada morta no apartamento onde morava. O velório começou às 6h e o enterro está previsto para ocorrer às 16h.

Os quatro integrantes da família foram achados mortos em casa neste domingo pela irmã de um deles. A polícia suspeita que as mortes tenham sido causadas por inalação de gás. O aquecedor a gás do apartamento estava sem chaminé e as janelas estavam fechadas.

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Uma medição feita pela perícia indiciou que havia mais monóxido de carbono do que o tolerável no apartamento. Não havia sinais de arrombamento ou violência.

Morte após retorno de viagem

O caso está sob a responsabilidade do delegado Roberto von Haydin, do 1º Distrito Policial de Santo André. Segundo o depoimento de um irmão, os pais e as duas crianças já haviam passado mal no apartamento, e um passarinho da família havia morrido poucas semanas antes.

Segundo o delegado, há 99% de certeza que a morte aconteceu por envenenamento por monóxido de carbono.

Roberto Yasuhide Utima, de 46 anos, Katia Rumi Sasaki Utima, de 47 anos, Barbara Keiko Utima, de 14 anos, e Enzo Sasaki Utima, de 3 anos, voltaram de uma viagem à Disney, nos Estados Unidos, na sexta-feira. A suspeita é de que as mortes tenham ocorrido de sexta para sábado (13).

De acordo com Haydin, a mãe estava no box do banheiro com o chuveiro ligado, o pai estava no sofá com a criança de 3 anos deitada sobre o peito, ainda coberta, como se estivesse dormindo, e a adolescente estava deitada na cama de cima de um beliche. Por volta das 15h30 deste domingo (14), os corpos ainda estavam no apartamento.

O delegado também ouviu o síndico do prédio, que fica na rua Haddock Lobo, e ele relatou que havia advertido a família há dez anos para colocar uma tubulação de exaustão do aquecedor.

"Mas eles disseram ao síndico que a janela ficaria sempre aberta e que, por tal motivo, não haveria necessidade da tubulação, mas infelizmente como eles viajaram, o apartamento ficou confinado, não havia ventilação. Se houvesse saída do duto do exaustor, a janela nem fechada poderia ser porque o tubo fica na frente da fresta. Como não havia esse duto de saída, a janela foi fechada e houve confinamento do oxigênio no interior do apartamento", disse.

Medição feita pela perícia indiciou que havia mais monóxido de carbono do que o tolerável no apartamento. "É um alerta para quem possui aquecedor a gás. Cuidar muito bem da exaustão. Um erro como ocorreu, pode ser fatal. Garantir a exaustão, manter sempre as janelas abertas", disse o delegado.

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