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Atos contra feminicídio lembram um ano da morte de Tatiane Spitzner

Corpo da advogada foi encontrado dentro do apartamento em que morava, em Guarapuava

Para chamar a atenção da população e das autoridades para casos de feminicídio, foram realizados atos nesta segunda-feira (22) em algumas cidades do Paraná. Os atos também lembram um ano da morte da advogada Tatiane Spitzner, morta pelo marido dela, Luiz Felipe Manvailer.

A advogada foi encontrada morta na madrugada do dia 22 de julho de 2018 no apartamento em que morava em Guarapuava, na região central do estado. O marido dela, Luiz Felipe, foi acusado por feminicídio pelo Ministério Público do Paraná.

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A Justiça determinou que Manvailer vá a júri popular por homicídio qualificado (motivo fútil, asfixia e meio cruel, dificultar defesa da vítima e feminicídio) e fraude processual.

Uma lei estadual transformou a data da morte de Tatiane no Dia de Combate ao Feminicídio no Paraná.

Em Guarapuava, a ação instalou 82 cruzes na Praça Nove de Dezembro, em frente à catedral, onde familiares celebraram, neste domingo (21), a missa de um ano da morte de Tatiane.

De acordo com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), as cruzes fazem alusão aos 82 casos de feminicídio registrados no Paraná de maio de 2018 a maio de 2019.

Segundo a OAB, atos também são realizados em Curitiba, Ponta Grossa e Maringá ao longo da manhã desta segunda-feira.

Relembre o caso

A advogada Tatiane Spitzner foi encontrada morta na madrugada do dia 22 de julho no apartamento em que morava com o marido, Luis Felipe Manvailer, em Guarapuava.

De acordo com a Polícia Militar (PM), houve um chamado informando que uma mulher teria saltado ou sido jogada de um prédio. Eles moravam no quarto andar.

A polícia informou que, ao chegar no local, encontrou sangue na calçada do prédio. Testemunhas disseram que um homem carregou o corpo para dentro do edifício. Imagens de câmeras de monitoramento mostram Manvailer carregando o corpo da esposa dentro do elevador.

Manvailer foi preso horas depois da morte da advogada ao se envolver em um acidente na BR-277, em São Miguel do Iguaçu, no oeste do Paraná, a 340 quilômetros de onde o crime aconteceu. Para a Polícia Civil, ele tentava fugir para o Paraguai.

Durante uma audiência de custódia, Manvailer negou que tenha matado a esposa e disse que advogada cometeu suicídio. Ele disse ainda que se acidentou porque a imagem de Tatiane pulando da sacada não saía da cabeça dele.

O laudo do exame de necropsia do Instituto Médico-Legal (IML) confirmou que Tatiane foi morta por asfixia mecânica, causada por esganadura e com sinais de crueldade.

Luis Felipe Manvailer é réu por homicídio qualificado e fraude processual. Em maio, a juíza Paôla Gonçalves Mancini de Lima, da Comarca de Guarapuava, determinou que ele seja julgado pelo Tribunal do Juri.

A defesa do réu recorreu e aguarda análise do Tribunal de Justiça do Paraná. Os advogados de Manvailer afirmam que Tatiane se suicidou.

Manvailer está preso preventivamente na Penitenciária Estadual de Guarapuava.

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