As duas funcionárias da ONG Pata Voluntária, Maria Gisele do Nascimento Oliveira e Nayane Petrúcia Silva Barros, foram liberadas nesta sexta-feira (12), após a justiça alagoana acatar o pedido de habeas corpus. Elas foram presas por suspeita de estelionato, comunicação falsa de crime e organização criminosa.
O Tribunal de Justiça de Alagoas, determinou que as prisões fossem substituídas por medidas cautelares, como o comparecimento mensal ao Juízo de primeiro grau, a proibição de se ausentar da Comarca sem prévia autorização judicial, comunicação prévia ao Juízo acerca de eventual mudança de endereço e o comparecimento a todos os atos do processo.
Leia também
As medidas também foram aplicadas para presidente do abrigo de animais, Amropali Mondal, que foi solta na última quinta-feira (11).
Segundo informações da polícia, elas foram presas após investigações serem feitas a cerca de um suposto assalto no abrigo onde funcionava a ONG, localizado no bairro do Jaraguá. As funcionárias fizeram uma denúncia afirmando que o local teria sido invadido e que alguns materiais teriam sido roubados.
Depois das investigações, foi comprovado pela polícia que tudo teria sido uma fraude arquitetada pelas duas diretoras e a presidente do abrigo.