Keya Morgan, ex-empresário de Stan Lee foi preso no sábado (25) nos Estados Unidos após acusações por abuso de idoso, fraude, roubo e detenção ilegal de Stan Lee, magnata da Marvel, anunciou a polícia de Los Angeles, no estado americano da Califórnia. Keya teria fraudado assinaturas do escritor.
Preso no Arizona, Morgan comparecerá diante de um juiz e será enviado a Los Angeles para ser acusado, segundo um comunicado da polícia da cidade californiana.
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Lee, que revolucionou a cultura pop criando alguns dos super-heróis mais célebres, morreu em novembro passado, aos 95 anos. A investigação sobre o suposto abuso cometido pelo ex-empresário começou no primeiro semestre de de 2018.
No ano passado, o ex-advogado de Lee ,Tom Lallas, solicitou uma ordem de restrição contra Morgan, 43 anos, acusando este último de explorar o magnata - que, segundo ele, mostrava sinais de perda de memória e perturbação do juízo - e tentar se apossar de sua fortuna, estimada em mais de US$ 50 milhões (cerca de R$ 201 milhões).
Além da ordem de restrição, a polícia de Los Angeles prendeu Morgan no ano passado por chamadas falsas para o número de emergência, 911, em que afirmava que a vida de Lee estava correndo risco.
Segundo a polícia, ele fez estas chamadas em junho de 2018, para convencer Lee a abandonar sua residência, no bairro de Hollywood Hills, e se instalar em um apartamento de Beverly Hills, onde teria ficado isolado e sob o controle de Morgan.
Os investigadores acusam Morgan de roubo, principalmente durante assinaturas de autógrafo em que Lee ganhou US$ 262 mil (R$ 1,05 milhão) que nunca embolsou.
Após a ordem de restrição, Morgan declarou ao portal de notícias sobre celebridades TMZ que havia cuidado "muito bem de Lee nos últimos anos" e que as acusações de que foi alvo eram falsas.