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Caetano Veloso vai interpelar judicialmente bispo alagoano

Dom José Francisco Falcão afirmou que 'gostaria de dar um veneno de rato' para o 'imbecil que nos anos 70 cantou que é proibido proibir'

O cantor e compositor Caetano Veloso decidiu interpelar judicialmente o bispo alagoano Dom José Francisco Falcão, da Arquidiocese Militar do Brasil, para que esclareça o conteúdo de sua fala em uma missa que celebrava o golpe militar de 1964.

Na celebração, realizada no dia 31 de março, o bispo Falcão afirmou que "gostaria de dar um veneno de rato" para o "imbecil que nos anos 70 cantou que é proibido proibir".

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O cantor irá acionar a Justiça para que o bispo diga judicialmente quem é o "imbecil" a quem se referia, e qual seria a pessoa que ele gostaria de matar com o veneno. Caetano é o autor da canção de 1987.

A fala do bispo repercutiu nas redes sociais após a revelação feita pela revista Veja na segunda-feira (1º/4). De acordo com a revista, também estaria na missa a viúva do coronel Brilhante Ustra.

Em nota oficial, a Arquidiocese Militar do Brasil disse que a missa celebrada foi em ação de graças pelas promoções dos oficiais generais do Exército Brasileiro, e que tais comemorações ocorrem nesta data desde a década de 1970. "Em nenhum momento do transcurso da Missa falou-se de 'ditadura' ou 'golpe' ou se agradeceu a Deus por outro motivo", diz a nota.

A Arquidiocese também respondeu que em "nenhum momento do transcurso da Missa fez-se alusão do nome de qualquer cantor ou compositor" e que, na verdade, o bispo se referia a uma parábola bíblica.

"No transcurso da homilia, gravada em áudio, que comentou exclusivamente as leituras litúrgicas, ao se falar da atitude do filho pródigo ao abandonar a casa do Pai, em busca de uma liberdade sem proibição, aludiu-se ao correto significado de 'liberdade', que comporta um conjunto de restrições, portanto de proibições; de fato, dos dez mandamentos da Lei de Deus, seis são proibições. Daí que, na visão cristã, não se pode falar de 'liberdade' e, ao mesmo tempo, de 'proibição à proibição'."

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