O prefeito da cidade de Boca da Mata, Gustavo Dantas Feijó, divulgou, nesta quarta-feira (27), uma nota questionando uma ação do Ministério Público Estadual (MPE/AL), que pede o seu afastamento do Poder Executivo Municipal.
O MPE/AL ajuizou uma ação civil por ato de improbidade administrativa e, além do afastamento do prefeito, pediu o bloqueio dos bens dos envolvidos.
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De acordo com o MPE, Gustavo Feijó e outras 11 pessoas são acusados de integrar uma organização criminosa que desviou mais de R$ 28 milhões dos cofres públicos daquele município, com contratação,a partir de licitação fraudada, de serviços que nunca foram prestados.
O prefeito de Boca da Mata declarou que recebeu com surpresa, embora com tranqüilidade, a informação. De acordo com a nota, Gustavo Feijó não teve acesso ao conteúdo da petição formulada pelo MPE/AL, mas sempre colaborou com todos os órgãos de controle, de todas as esferas federativas.
O chefe do Poder Executivo Municipal declarou ainda que a citada ação configura importante oportunidade para comprovar que jamais praticou ou colaborou para a prática de qualquer ato de improbidade e que tudo será comprovado no curso da instrução processual.
Confira a nota na íntegra:
O prefeito licenciado do Município de Boca da Mata/AL, Gustavo Dantas Feijó, vem a público declarar que recebeu com surpresa, embora com tranqüilidade, a notícia divulgada no dia de hoje pela imprensa no sentido de que o Ministério Público Estadual teria requerido seu afastamento do cargo, por conta da prática de supostos atos que configurariam improbidade administrativa.
Com surpresa, pois, além de não ter tido acesso ao conteúdo de qualquer petição formulada pelo MPE/AL, sempre colaborou com todos os órgãos de controle, de todas as esferas federativas.
E com tranqüilidade, pois sempre pautou sua atuação política no respeito estrito às normas e princípios que regem a administração pública.
Declara, ainda, que a citada ação configura importante oportunidade para comprovar que jamais praticou ou colaborou para a prática de qualquer ato de improbidade, o que, certamente, restará comprovado no curso da instrução processual.
Ressalta, por fim, que, permanece à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos que as autoridades julguem necessários.