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Sem aporte financeiro da Braskem, sindicato diz que Hospital Sanatório tem prejuízo mensal de R$ 1,7 mi

Unidade teve 80% do faturamento reduzido depois que passou a não atender pacientes por plano de saúde

Os prejuízos causados pelos bairros afetados pela atividade de mineração da Braskem atingiram não somente moradores, mas o comércio local e, também, hospitais e clínicas médicas que atuam na região. Um exemplo é o Hospital Sanatório, que, segundo o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviço de Saúde no Estado de Alagoas (SEESSE/AL), desde março de 2018, a unidade teve 80% do faturamento reduzido, o que gerou um prejuízo mensal de R$ 1,7 milhão. Diante disso, profissionais estão com salários, 13º e férias atrasados. Na manhã desta quarta-feira (27), os funcionários realizaram um protesto à porta da unidade hospitalar.

Conforme Chico Lima, presidente do SEESSE/AL, a população está receosa por causa dos problemas ocasionados no bairro. Devido à situação, o hospital não está atendendo pacientes via planos de saúde, e a demanda do Sistema Único de Saúde (SUS) também diminuiu. Eles cobram indenização financeira por parte da Braskem, para que possibilite ao hospital mudar de local.

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“O hospital sofreu um abalo grande quando deixou de atender planos de saúde, porque a população ficou receosa. Pacientes oriundos do SUS também deixaram de ir. O Sanatório está vivendo da retaguarda do HGE. Hoje, uma solução imediata seria um aporte financeiro por parte da Braskem. Na verdade, o afastamento dos planos de saúde e a falta da demanda do SUS dão um prejuízo mensal de 1,7 milhão. Enquanto a Braskem não fecha um acordo de indenização, que possibilite ao hospital ir para outro lugar, é necessário uma reposição financeira. Seria uma forma de manter a folha salarial em dia e, também, as férias dos servidores”, disse Lima.


			
				Sem aporte financeiro da Braskem, sindicato diz que Hospital Sanatório tem prejuízo mensal de R$ 1,7 mi
Desde março de 2018, hospital teve 80% do faturamento reduzido. Cortesia

PROTESTO

Na manhã de hoje, os trabalhadores cobraram, também, o pagamento dos salários atrasados do mês de novembro e dezembro, além de férias e 13ª salário. De acordo com Chico Lima, apenas 72 funcionários que recebem até R$ 1.400 tiveram o pagamento referente a novembro realizado nessa terça-feira.

“Estamos aguardando até sexta-feira o repasse por parte do Município, para que o restante da folha de novembro e dezembro seja pago. O secretário de Saúde se comprometeu a fazer o repasse até sexta, não só para o Sanatório, mas para outros hospitais e clínicas”, informou Chico.

Por meio de nota, a Braskem afirmou que se encontra em tratativas com o Hospital Sanatório, visando à realocação da unidade. Disse, ainda, que empresa oferece apoio técnico com equipes de engenharia e consultoria especializada em Saúde, para garantir celeridade no processo, e que a prioridade é a segurança da comunidade nos bairros atingidos pelo fenômeno geológico em Maceió, propondo e realizando ações com essa finalidade.

Veja a nota na íntegra:

A Braskem está em tratativas com o Hospital Sanatório, visando a realocação da unidade. A empresa oferece apoio técnico com equipes de engenharia e consultoria especializada em saúde, para garantir celeridade no processo. Cumprindo o compromisso com a segurança, foi realizada vistoria conjunta com Defesa Civil Municipal para avaliação de risco estrutural; nenhum risco que exigisse realocação imediata foi constatado. Para garantir a tranquilidade de funcionários, pacientes e demais pessoas que passam diariamente pelo hospital, as equipes de engenharia trabalham em intervenções para sanar pequenas avarias, e um sistema de monitoramento das edificações foi implantado no hospital. A prioridade da Braskem é a segurança da comunidade nos bairros atingidos pelo fenômeno geológico em Maceió, propondo e realizando ações com essa finalidade.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que trabalha para superar as questões financeiras.

Confira a nota na íntegra:

Nota à Imprensa

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) esclarece que, em reunião realizada no último dia 21/01 com representantes do Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Alagoas (Sindhospital) e da Associação de Hospitais do Estado de Alagoas (AHEAL), o secretário Pedro Madeiro informou que está trabalhando para superar os entraves encontrados na área financeira da SMS – a exemplo do pagamento da execução (produção) de procedimentos ambulatoriais e hospitalares contratualizados pelo SUS – procurando ajustá-los à capacidade financeira da Secretaria.

É importante ressaltar que na reunião ficaram acordadas junto aos prestadores duas importantes definições: que o pagamento da produção referente ao mês de dezembro seria feito ainda dentro do prazo legal estabelecido, ou seja, até o final deste mês (janeiro); e que seria aberta uma mesa de negociação em conjunto com os prestadores para discutir uma solução viável para regularização do mês de novembro.

Ascom SMS

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