Ídolo do Manchester United, Ryan Giggs não é mais técnico da seleção de País de Gales. Nesta sexta-feira, a Associação de Futebol do país emitiu comunicado oficial e confirmou a saída do ex-meia, que responde processo de agressão.
Giggs foi acusado de causar danos corporais a duas mulheres, uma delas sua namorada. O episódio aconteceu em novembro do ano passado e fez com que ele, que negou o ocorrido, ficasse afastado de compromissos em amistoso e pela Liga das Nações.
Leia também
Na ocasião, a polícia de Manchester anunciou ter detido um homem de 46 anos sob a acusação de agressão, depois de receberem uma denúncia para ir a uma casa na região de Worsley, onde uma mulher apresentou lesões superficiais.
Ele prestou depoimento, foi interrogado por suspeita de lesão corporal e liberado diante pagamento de fiança. As investigações continuaram, e Giggs dará depoimento na próxima quarta-feira.
Robert Page, auxiliar que atuou como interino nas últimas partidas, assume o cargo e vai comandar o País de Gales na Eurocopa. A seleção está no Grupo A, que também tem Itália, Turquia e Suíça.

Veja o comunicado:
"A Associação de Futebol do País de Gales tomou nota da decisão do Crown Prosecution Service de prosseguir com a condenação de Ryan Giggs, o técnico da seleção galesa.
Como resultado desta decisão, a Federação pode confirmar que Robert Page comandará a Seleção Masculina Galesa para a Eurocopa 2020 neste verão, com o apoio de Albert Stuivenberg.
A reunião do Conselho agora será realizada para discutir a situação e seu impacto na Associação e na seleção nacional."