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HOME > blogs > DIVERSIDADE
Imagem ilustrativa da imagem Em áudio, pai ameaça matar filho gay: “Muda ou eu te mato”.

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Diversidade

Em áudio, pai ameaça matar filho gay: “Muda ou eu te mato”.

A conversa foi gravada por vizinhos, que denunciaram suposta agressão do homem ao menino, de 14 anos. Caso ocorreu em Goiás


			
				Em áudio, pai ameaça matar filho gay: “Muda ou eu te mato”.
Um homem é suspeito de bater no filho, de 14 anos, por ele serhomossexual, em Jataí, no sudoeste deGoiás. Em áudios, gravados por vizinhos, é possível ouvir o pai ameaçando o menino de morte: “Se você não mudar, eu te mato”.

Ele foi levado a uma delegacia após o adolescente denunciar a situação, por meio de uma carta, a vizinhos. Na gravação, é possível ouvir o menino apanhando enquanto o homem o ameaça.

Ouça o audio:

[embed]https://youtu.be/83FrTW5vsE4[/embed]

“Eu estou cansado de te falar. Eu já não falei para você mudar? Você tem que mudar, você sabe por quê? Porque se você não mudar, eu te mato, eu te arrebento”, diz o homem na gravação.

“Raiva”

“Ele disse que não se importa, que aceita e já tinha conversado com o adolescente, mas o pegou acessando vídeos pornográficos pelo celular e não controlou a raiva”, disse a delegada responsável pelo caso, Paula Daniela Ruza.

De acordo com a investigadora, policiais foram até o local após denúncia anônima na última quarta-feira (5/5) e confirmaram que o menino tinha escoriações pelo corpo.

 A mãe falou à Policia Civil que estava ciente das agressões porque o menino “tem tendência à homossexualidade”. Além dos pais e do menino, duas irmãs mais novas do adolescente estavam na casa no momento da briga.
Investigação
O homem, que não tinha passagens pela polícia, assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por lesão corporal e foi liberado. A delegada diz que o próximo passo da investigação é ouvir os vizinhos e analisar o conteúdo da carta, que não foi divulgado. Segundo a investigadora, após a investigação, ele poderá responder por lesão corporal, ameaça e violência doméstica. Questionada se o ato se enquadra como conduta homofóbica, que é igualada ao crime de racismo no Código Penal Brasileiro, Paula afirma que ainda é cedo para confirmar.

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