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Julgamento de recurso de Kel Ferreti é adiado; MP e desembargador manifestam por soltura

Ele está detido desde dezembro de 2024, sob a acusação de estupro contra uma mulher de 28 anos em Maceió


			
				Julgamento de recurso de Kel Ferreti é adiado; MP e desembargador manifestam por soltura
Kel Ferreti. Foto: Reprodução

O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) adiou a decisão sobre o recurso apresentado pelo ex-policial militar e influenciador digital Kel Ferreti. A análise ocorreu na última quarta-feira (12) pela Câmara Criminal, que discutiu a possibilidade de revogar a prisão preventiva de Ferreti, que está detido desde dezembro de 2024, sob a acusação de estupro contra uma mulher de 28 anos em Maceió.

O julgamento foi marcado por divergências entre os desembargadores. O relator do caso, desembargador João Luiz Lessa, juntamente com o desembargador Domingos de Araújo Lima Neto, votaram pela manutenção da prisão de Ferreti. Por outro lado, o desembargador Tutmés Airan e o Ministério Público de Alagoas (MPAL) se posicionaram favoravelmente à soltura do ex-policial militar. Devido ao pedido de vistas do desembargador Ivan Vasconcelos Brito Júnior, a decisão final foi adiada e não há previsão para a nova data de julgamento.

O caso envolve uma denúncia de estupro ocorrida em uma pousada no bairro Cruz das Almas, em Maceió, onde Ferreti e a vítima, uma enfermeira de 28 anos, teriam se encontrado após trocas de mensagens em um grupo de apostas. A mulher relatou que foi agredida fisicamente e violentada sexualmente durante o encontro.

Porém, a defesa de Kel Ferreti contesta as acusações, argumentando a falta de evidências consistentes. De acordo com seus advogados, as conversas prévias entre o influenciador e a vítima indicam um tom sexual consensual, e não há provas claras que sustentem a alegação de estupro.

Nas redes sociais, a advogada de Kel, Graciele Queiroz, reforçou que pede para que o influenciador responda em liberdade.

"Desde o primeiro momento, o Sr. Kel sempre esteve à disposição da Justiça. Ele nunca se furtou a colaborar com as investigações, jamais procurou ou tentou qualquer contato com a denunciante. Pelo contrário, compareceu voluntariamente à delegacia, prestou todos os esclarecimentos necessários e seguiu rigorosamente as determinações legais", escreveu.

O desembargador Tutmés Airan, que se manifestou em favor da liberdade de Ferreti, questionou, durante o julgamento, a credibilidade da acusação de estupro, ressaltando a incoerência no comportamento da vítima. "Como é que, após ser estuprada, a mulher liga para o agressor, pedindo dinheiro e emprego, e ainda mantém conversas apimentadas com ele antes do ocorrido? Isso não sugere um crime, mas sim uma relação sexual consensual", afirmou o desembargador, destacando que os elementos apresentados não parecem configurar um caso de estupro.

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'OPERAÇÃO TRAPAÇA'

Além da acusação de estupro, Ferreti também esteve envolvido na Operação Trapaça, que investiga um esquema de jogos de azar online. Contudo, nesse caso, o influenciador responde ao processo em liberdade.

A continuidade do julgamento do recurso ficará a cargo do desembargador Ivan Vasconcelos Brito Júnior, que ainda não determinou uma nova data para a decisão.

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