
A coordenadora do Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (PLIDAL) do Ministério Público de Alagoas (MPAL), promotora de Justiça Marluce Falcão, classificou o caso da bebê Ana Beatriz, de apenas 15 dias, como um dos maiores desafios já enfrentados pela rede de proteção e investigação do estado.
A recém-nascida desapareceu na última sexta-feira (11) e foi encontrada morta na terça-feira (16), em Novo Lino, em um crime que comoveu a população alagoana.
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"Foi um dos maiores desafios que a equipe do PLIDAL teve que enfrentar, pois o desaparecimento da infante Ana Beatriz e sua curta história de vida nos trouxeram muita emoção e indignação", declarou a promotora.
Marluce Falcão também fez questão de reconhecer a dedicação das forças de segurança envolvidas no caso, na pessoa do secretário Flávio Saraiva. Para ela, o trabalho das equipes da Polícia Civil (PC), sob comando dos delegados Igor Diego e João Marcello, vinculados à DRACCO, além do apoio da Polícia Militar (PM), Polícia Científica (POLC), Corpo de Bombeiros (CB) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), foi fundamental para as ações de proteção à infância.
A promotora destacou ainda a atuação dos delegados Ronilson Medeiros e Rosimeire Vieira, que prontamente acionaram o sistema Alerta AMBER, do Ministério da Justiça — sendo este o primeiro caso em Alagoas a contar com a ferramenta federal, voltada para buscas imediatas de crianças desaparecidas.
Outro ponto importante ressaltado foi a cooperação interestadual, com o apoio das forças de segurança de Pernambuco e do PLID/PE, coordenado pelo promotor Fabiano Pessoa. Essa articulação ajudou a desmontar as primeiras versões do desaparecimento, apresentadas pela mãe da criança, que acabou confessando o crime.
Durante todo o período, o PLID/AL deu suporte direto às promotoras de Justiça Ariadne Dantas e Andréa Teixeira, que acompanharam o caso e adotaram as medidas legais cabíveis.
Marluce Falcão finalizou reafirmando o compromisso do Ministério Público de Alagoas com a sociedade alagoana e com a memória da bebê Ana Beatriz. “O PLIDAL e o MPAL, como guardiões da cidadania, permanecem firmes ao lado da população e da família da recém-nascida, na busca por Justiça.”