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Vaticano fecha Capela Sistina para o público e prepara local para o conclave

Devem ser respeitados nove dias de luto após sepultamento neste sábado (26)


			
				Vaticano fecha Capela Sistina para o público e prepara local para o conclave
Visitantes admiram a Capela Sistina, em Roma. Alessandra Tarantino/AP

O Vaticano fechou a Capela Sistina nesta segunda-feira (28) para a visitação do público e passa a preparar o local para receber o conclave — ainda sem data definida. Os cardeais se reúnem nesta segunda e podem definir a data para o início da escolha do novo papa.

O papa Francisco foi sepultado no sábado (26). Um período de luto de nove dias está em andamento antes do conclave, que tem previsão para começar entre 5 e 10 de maio.

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De acordo com um cronograma determinado pela lei da Igreja, o conclave só pode começar após o período de nove dias de luto.

Uma das principais tarefas de preparação da capela é a instalação da chaminé, onde as cédulas serão queimadas a votação.

Os visitantes que conseguiram entrar no domingo (27) se consideraram sortudos, já que não há como saber quanto tempo o conclave vai durar e por quanto tempo a Capela Sistina ficará sem visitação.

“Acho que nos sentimos muito sortudos por sermos o último grupo de visitantes a entrar hoje”, disse Sumon Khan, um turista dos Estados Unidos. “Sabem, nossa viagem não teria sido completa sem ver este lugar lindo.”

O início do conclave depende da presença dos cardeais eleitores no Vaticano. A exceção são para os religiosos que estejam impedidos de comparecer por motivos graves, como problemas de saúde.

Quais os próximos passos?

Na primeira Congregação Geral dos Cardeais, na terça-feira (22), foi decidido que o cardeal Pietro Parolin presidirá a missa do domingo (27), segundo dos nove dias de luto.

Ainda no domingo, os cardeais fazem uma visita conjunta ao túmulo do Santo Padre Francisco, em Santa Maria Maggiore.

A próxima e quinta Congregação Geral dos Cardeais se reúne na segunda-feira (28) de manhã.

Quando o novo papa será eleito?

Apesar de haver uma estimativa para que o conclave comece no início de maio, ainda não há uma previsão oficial de quando a Igreja Católica terá um novo papa. Isso acontece por causa do modelo de votação e das regras da eleição.

Durante os dias do conclave, os cardeais eleitores ficam fechados dentro do Vaticano, em uma área conhecida como "zona de conclave". Eles também fazem um juramento de segredo absoluto sobre o processo. As votações acontecem dentro da Capela Sistina.

Quantos votos são necessários?

Para ser eleito, um cardeal precisa receber dois terços dos votos, que são secretos e queimados após a contagem. Caso o próximo conclave realmente reúna 133 cardeais, serão necessários ao menos 89 votos.

Ao todo, até quatro votações podem ser realizadas por dia — duas pela manhã e duas à tarde.

Se, depois do terceiro dia de conclave, a Igreja continuar sem papa, uma pausa de 24 horas é feita para orações.

Outra pausa pode ser convocada após mais sete votações sem um eleito.

Caso haja 34 votações sem consenso, os dois mais votados da última rodada disputarão uma espécie de "segundo turno". Ainda assim, será necessário atingir dois terços dos votos para que um deles seja eleito.

Quanto tempo pode durar a votação?

Os conclaves que elegeram Francisco, em 2013, e Bento XVI, em 2005, foram concluídos em apenas dois dias. De modo geral, as eleições dos últimos 100 anos foram rapidamente resolvidas.

Na história da Igreja como um todo, porém, já houve eleições que duraram semanas — incluindo um episódio no século 13 em que um conclave demorou mais de dois anos para ser concluído e terminou com a eleição de Gregório X.

No caso do conclave deste ano, a Santa Sé prorrogou até 31 de maio as credenciais temporárias de jornalistas que cobrem o Vaticano.

O calendário de imprensa da Santa Sé também indica como período de funeral e conclave as datas entre 21 de abril e 11 de maio. No entanto, essas datas são simbólicas, voltadas à organização da cobertura mundial, e não indicam diretamente o dia em que a eleição será concluída.

Brasileiros no Conclave

Atualmente, sete brasileiros estão aptos a participar da votação. Veja a seguir quem são eles:

Sérgio da Rocha, Primaz do Brasil e arcebispo de Salvador, 65 anos.

Jaime Spengler, presidente da CNBB e arcebispo de Porto Alegre, 64 anos.

Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, 75 anos.

Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, 74 anos.

Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília, 57 anos.

João Braz de Aviz, arcebispo emérito de Brasília, 77 anos.

Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus, 74 anos.

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