
O filme se repetiu. O CSA foi até Natal enfrentar o ABC, saiu na frente com um belo gol de Silas nos acréscimos… e novamente não sustentou o resultado. Quase um replay da estreia. Bastaram poucos minutos e, num escanteio, Adeílson empatou para o time potiguar, aproveitando uma falha de marcação do próprio autor do gol azulino.
A partida começou com o ABC tentando se impor — e conseguiu nos primeiros 15 minutos. O CSA, escalado num 4-3-3 com três volantes, demorou a se ajustar e só não saiu atrás no placar graças a um corte salvador de Betão. Aos poucos, o time alagoano equilibrou, truncou o jogo e até criou a melhor chance da etapa inicial, numa bela jogada de transição que terminou com Felipe Albuquerque parando no goleiro.

No segundo tempo, as alterações de Higo Magalhães mudaram o cenário. Baianinho entrou pela direita, Brayann passou a atuar centralizado e Tiago Marques substituiu Igor Bahia. Resultado: o CSA cresceu. Tiago teve duas boas chances — uma explodiu na trave. O ABC, por outro lado, caiu de rendimento.
Parecia que, enfim, a vitória viria. Silas acertou uma cobrança de falta com precisão, fazendo 1 a 0. Mas no futebol, comemorar antes da hora costuma cobrar caro. Silas, que havia acabado de marcar, vacilou na bola aérea, e Adeílson empatou. O que era festa virou frustração.
Na coletiva, Higo falou em falta de experiência. Mas a verdade é mais dura: o empate foi fruto de um erro individual claro. E o torcedor sabe disso. O time teve méritos na postura, melhorou na organização e criou chances. Mas voltou a repetir um padrão que preocupa — não sustenta vantagem quando sai na frente.

🎯 Destaque da partida: Betão. Atuação sólida, segura e mais uma vez referência da defesa azulina.