A atuação do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Rep-PB), contra o projeto de lei da Anistia deixaria com inveja até o mais fiel escudeiro do PT. Motta se comprometeu com a oposição a não atrapalhar o andamento do projeto para obter votos na eleição para presidente da Casa, mas pressionou líderes partidários a não assinarem o pedido de urgência do projeto, fazendo com que todos os apoios tivessem que ser conquistados individualmente, a cada parlamentar.
Testemunha
A revelação foi do ex-líder da oposição, deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), durante entrevista ao podcast Diário do Poder.
Homem-a-homem
Jordy expôs também a pressão exercida por Hugo Motta contra deputados individualmente, após proibir líderes de assinarem o pedido.
Virou hábito
Até os próprios ministros do STF teriam pressionado parlamentares contra a anistia, como aconteceu no limite a decisões monocráticas.
Vai crescer
“Protocolamos [a urgência] e muita gente que ficou de fora tá sendo cobrada”, diz Jordy, que aposta que o apoio vai crescer até a votação.

Pré-candidatura de Caiado não tem apoio no PP
Não é só a ala mais bolsonarista do União Brasil que desestimula a pré-candidatura de Ronaldo Caiado à Presidência da República. Entre os Progressistas, que ensaiam uma federação com o partido do governador goiano, é quase consenso que Caiado se precipitou. Do lado do PP, Ciro Nogueira (PI), que preside a sigla, não esconde a pouca fé que tem na candidatura de Caiado sem apoio de Jair Bolsonaro. Centrão raiz, o PP prefere que a fusão pressione para barganhar com o presidente eleito.
Na pressão
Mantido o número de parlamentares, é quase impossível governar sem a federação partidária: seriam 107 deputados federais e 13 senadores.
Tamanho do butim
Fora a força no Congresso, o casamento desperta outros interesses, como o fundo partidário, que deve superar o R$1 bilhão em 2026.
Não conte comigo
A ausência de Antônio Rueda no lançamento da campanha de Caiado foi carregada de sinais, como a falta de consenso entorno do postulante.
Asilo imoral
O senador Ciro Nogueira (PP-PI) avaliou como imoral a decisão do governo Lula de conceder asilo para ex-primeira-dama do Peru: “decide anistiar até condenada por corrupção, mas, manifestantes do 8/1, não”.
Na bronca
O deputado federal Evair de Melo (PP-ES) cobrou mais atenção com o MST no ‘Abril Vermelho’, mês marcado por invasões em massa. “Atormentam a vida dos produtores”, criticou.
Rombo em 2026
Pelo andar da carruagem, a Instituição Fiscal Independente do Senado prevê rombo muito maior nas contas públicas em 2026: R$128 bilhões. É o dobro do buraco previsto para este ano.
Exclusão disfarçada
Nota técnica do Ranking dos Políticos aponta a necessidade urgente de ajustes no projeto que prevê isenção de IR para quem ganha até R$5 mil, um “projeto de exclusão disfarçado de política econômica”.
Gastança sem freio
O líder do PL no Senado, Rogério Marinho (RN) afirmou que “a fatura da incompetência chegou” após o governo Lula admitir que pode faltar dinheiro da máquina pública em 2027: “O PT não aprende com os erros”.
Dois gêneros
O senador Jorge Seif (PL-SC) defendeu o governo dos EUA sobre o visto de “homem” da deputada trans Erika Hilton (Psol-SP): “Não é transfobia. Sabemos biologicamente que só existem dois gêneros”.
O destino da pilantragem
O vice-líder da oposição na Câmara, deputado Rodrigo Valadares (União-SE) afirma que a decisão de Lula de conceder asilo para ex-primeira-dama do Peru “transforma o Brasil em abrigo de corruptos”.
Greve sem fome
O deputado Carlos Jordy (PL-RJ) afirmou que “ninguém ligou” para a greve de fome do deputado Glauber Braga (Psol-RJ) – que fez birra para não ser cassado - e provocou dizendo que levaram McDonald’s para ele.
Pensando bem...
...nem o Coelhinho da Páscoa aguenta a inflação.