Ainda que cometa crime grave, embaixador não pode ser processado ou julgado pelo Estado onde atua. Por isso, se quiser, a embaixadora da Espanha em Brasília, Mar Fernández-Palacios, pode ignorar a intimação do ministro do STF Alexandre de Moraes para explicar “em cinco dias” a decisão soberana da justiça do seu pais, que negou extradição do jornalista exilado Oswaldo Eustáquio. O corpo diplomático é protegido pela Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, de 1961.
Nada poderá fazer
Essa Convenção, da qual o Brasil é signatário, dá “imunidade absoluta” a embaixadores. Moraes nada pode fazer contra Mar Fernández-Palacios.
Nem cometendo crime
Ainda que cometa crime grave, embaixador não pode ser processado ou julgado pelo Estado onde atua, conforme a “imunidade absoluta”.
Não pode intimar
Países signatários como o Brasil não podem citar, intimar, processar ou prender diplomata estrangeiro, exceto se renunciar à própria imunidade.
Não pode interpelar
O chamado “Estado receptor”, de acordo com a Convenção de Viena, não pode nem mesmo interpelar judicialmente embaixador estrangeiro.
Bahia lidera os focos de queimadas em abril
O estado da Bahia é responsável pelo maior número de focos de queimadas, no Brasil, até a metade do mês de abril: 26% (193) de todos os focos de queimadas foram registradas no estado nordestino até o dia 15. Os dados são sistema Prodes/Deter, monitoramento por satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). No total, a ferramenta registrou 743 focos de queimadas este mês no território nacional. Em 2024, foram 278.279 focos de queimadas em todo o País.
Total 2025
Este ano, até 15 de abril, foram registrados mais de 8 mil focos de queimadas em todas as regiões, a maior parte no Mato Grosso (12,8%).
Quase metade
O Mato Grosso é o segundo estado com o maior número de focos de queimadas nos primeiros 15 dias de abril: 104 (14% do total).
Pior abril
Abril de 2024 registrou o pior resultado para o mês desde 2020: 2.613 focos de queimadas, mais da metade no Mato Grosso e Roraima.
Poder demais
A democracia brasileira sofreu duro golpe nas últimas décadas e grande parte da culpa recai sobre políticos corruptos, diz a revista inglesa The Economist. “Mas os juízes do país também exercem poder demais”, diz.
Colapso e destruição
A hashtag “Lula Desgraça e Destruição” entrou nos assuntos do dia na rede “X” pela previsão de que em 2027 seu sucessor não terá dinheiro para Saúde e Educação graças à gastança sem controle do seu governo.
Amam odiar
A deputada Erika Hilton (Psol-SP) poderia ajudar a entender por que a esquerda odeia tanto os EUA, mas, pelo visto de entrada, submete-se até à humilhação de ser identificada como homem, mesmo sendo trans.
Para Jordy, reféns
Ao se referir a presos na arruaça de 8 de Janeiro, condenados até a mais de 17 anos em um país onde a pena máxima para estuprador não passa de 15 anos, o deputado Carlos Jordy (PL-RJ) os chama de “reféns”.
Não é um País sério
Durante encontro entre jornalistas e diplomatas, ontem (17), em Brasília, um francês apaixonado pelo Brasil jogou a toalha: “Adoraríamos poder desmentir Charles de Gaulle, mas não dá”. Ele se referia à célebre frase do então presidente da França, para quem “o Brasil não é um pais sério”.
Otimismo na tragédia
Para o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o governo Lula (PT) é uma tragédia para o País. “Bolsonaro terá muito trabalho quando vencer a eleição de 2026. Mas vamos limpar a bagunça deixada por Lula.”
Escuridão continua
Os entraves em torno o Orçamento e emendas parlamentares acabaram e o dinheiro público voltou a correr, mas a Transparência não registra um centavo sequer pago pelo governo Lula (PT) em emendas, em 2025.
Alô, Transparência
O Painel das Emendas Parlamentares Individuais e de Bancada do Tesouro Nacional contabiliza, já em 2025, quase R$2,2 bilhões dos pagadores de impostos distribuídos em emendas parlamentares.
Pensando bem...
...xerife, promotor, vítima, juiz, agência reguladora e, agora, chanceler.