Afastado do cargo de governador do Rio de Janeiro há cinco meses e respondendo a um processo de impeachment, Wilson Witzel (PSC) recebeu aumento de 11% no seu salário, quando deveria, por determinação do Tribunal Misto Especial que julga seu impeachment, ter uma redução de um terço de seus vencimentos desde novembro.
O político foi beneficiado por uma decisão do governador em exercício, Cláudio Castro (PSC), que reajustou o seu próprio salário e pagamento dos seus secretários e subsecretários.
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Por meio de sua assessoria, Castro disse que "o Estado está aplicando a lei 6939, aprovada em 2014", que prevê os novos valores. Já o governador afastado ainda não comentou as decisões do atual governo.
Em dezembro, quando o corte de salário e seu despejo do Palácio das Laranjeiras foram determinados, Witzel recebeu R$ 19.681 de salário integral. Com a redução estabelecida pelo Tribunal Misto, o valor bruto a ser pago deveria ter sido R$ 13.186,50. Com o reajuste de 11%, o político deverá receber quase R$ 22 mil.
A remuneração de dezembro já está na folha, mas ainda não foi depositada.
Nessa quarta-feira (6/1), o governador afastado disse que devolverá aos cofres públicos a quantia correspondente a um terço do pagamento que foi depositado erroneamente. Segundo os advogados de Witzel, se trata "provavelmente de equívoco da atual gestão do estado".
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