O secretário Alexandre Baldy pediu licença da pasta de Transportes Metropolitanos de São Paulo na noite desta quinta-feira (6), após ser preso pela Polícia Federal. A secretaria passa a ser comandada temporariamente pelo secretário executivo, Paulo Galli.
O secretário foi preso pela Polícia Federal na casa dele, no bairro dos Jardins, na Zona Oeste de São Paulo, na manhã mesma quinta, por suspeita de fraudes em contratos da área de saúde nos períodos em que foi deputado federal e ministro.
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Baldy é um dos alvos da Operação Dardanários, que apura desvios na Saúde no Rio de Janeiro e em São Paulo, envolvendo órgãos federais. Em nota, o governo do estado afirmou que a licença dele da pasta de Transportes será por trinta dias, para que ele possa se defender das acusações da Lava Jato.
"Alexandre Baldy pediu licença do cargo de Secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo pelo período de 30 dias, a partir de amanhã, dia 7, para se concentrar exclusivamente na sua defesa", disse o governo paulista.
Em nota e postagens publicadas nas redes sociais, o governador João Doria (PSDB) chegou a negar alterações na pasta e defender a manutenção do secretário no cargo. Ao anunciar a licença do secretário preso, o governo de São Paulo reiterou confiança no trabalho dele.
"Alexandre Baldy tem demonstrado competência, dedicação e postura idônea no exercício da sua função no Governo de São Paulo. À frente da Secretaria de Transportes Metropolitanos, Baldy retomou obras de mobilidade, garantiu a renovação da frota de ônibus intermunicipais e acelerou a construção de cinco novas estações do Metrô", afirmou o Palácio dos Bandeirantes.