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Barroca Zona Sul reestreia, com musa fitness, no Grupo Especial após 15 anos

Com um samba-enredo homenageando a líder quilombola Teresa de Banguela, a escola espera firmar sua posição no grupo de elite do carnaval

Após 15 anos, a escola de samba Barroca Zona Sul vai reestrear no Grupo Especial do carnaval paulistano abrindo a primeira noite de desfiles no Anhembi na sexta-feira, 21 de fevereiro. Com um samba-enredo homenageando a líder quilombola Teresa de Banguela, a escola espera firmar sua posição no grupo de elite do carnaval.

"Está difícil segurar a ansiedade da comunidade por este momento. Merecemos ser campeões por sermos o maior exemplo de superação e perseverança do carnaval de São Paulo", afirma o presidente Cebola.

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Uma das novidades da escola este ano é a estreia da empresária e musa fitness Renata Spallicci no cargo de rainha de bateria. Um comentário frequente ouvido por ela é o de que os cargos nas escolas são comprados.

"Por eu ter nascido em uma família que tem condições e eu ser uma mulher independente isso [esse comentário] acontece sempre. E eu lido mostrando meu trabalho, minha competência e minha dedicação. Estou acostumada a lidar com julgamentos. Eu tenho que batalhar muito até para fugir destes julgamentos precipitados. Além de tudo, o samba enredo de 2020 tem tudo a ver com o empoderamento e protagonismo feminino, bandeiras que sempre defendi", afirma Renata.

Renata é herdeira e executiva da empresa farmacêutica Apsen. Ela começou na Acadêmicos do Tatuapé em 2019 e já disse que enfrentou preconceito, inclusive de colegas de trabalho.

"Eu sempre enfrentei preconceito. Mas já tinha desbravado isso competindo no fisiculturismo. É uma exposição semelhante, mas claro que no carnaval isso é potencializado pelo alcance da festa. O que de fato aconteceu é que aos poucos as pessoas foram entendendo a mensagem que carrego. Hoje meus colegas vão à Barroca me assistir, ajudam nas campanhas, por exemplo, das crianças no Natal", afirma.

No meio do samba, Renata também já ouviu que seria um problema representar a escola em um ano em que o samba fala de uma liderança negra.

"Eu acredito que o papel da rainha é institucional e vai além do samba-enredo. Eu não estou representando uma negra. Eu estou no papel de rainha que tem como responsabilidade representar bem a escola, se envolver verdadeiramente com tudo. E isso eu acredito que pode ser desempenhada por pessoas de todas as cores".

Ninguém pode dizer que Renata não se dedica ao posto. Ela tem participado ativamente dos eventos na escola, inclusive buscando parceiros e ajudando a organizar eventos, e apadrinhou mais de 200 crianças na campanha de Natal.

"Escola de samba é um aprendizado diário que estou amando! Estou participando ativamente e vou em quase todas as apresentações da escola, das mais simples às mais glamorosas, porque eu entendo a necessidade de estar lá! E principalmente porque eu gosto! Eu amo estar no meu papel! Amo me 'montar' toda para cada ensaio. Faço isso pela escola, pelas pessoas, pelas crianças."

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