Imagem
Menu lateral
Imagem
Gazeta >
Imagem
GZT 94.1 | Maceió
Assistir
Ouvir
GZT 101.1 | Arapiraca
Ouvir
GZT 101.3 | Pão de Açúcar
Ouvir
MIX 98.3 | Maceió
Ouvir
GZT CLASSIC | Rádio Web
Assistir
Ouvir
Imagem
Menu lateral Busca interna do GazetaWeb
Imagem
GZT 94.1
Assistir
Ouvir
GZT 101.1
Ouvir
GZT 101.3
Ouvir
MIX 98.3
Ouvir
GZT CLASSIC
Assistir
Ouvir
X
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

Celso de Mello se declara suspeito para relatar lei de abuso de autoridade

Ministro, que está de licença médica até 19 de março, alegou razões de 'foro íntimo'; caso agora deverá ser sorteado para outro ministro ser relator

De licença médica desde 21 de janeiro, o ministro Celso de Mello, magistrado com mais tempo de atuação no Supremo Tribunal Federal (STF), se declarou suspeito para relatar e julgar as ações que questionam a validade da lei do abuso de autoridade. A decisão é de 20 de janeiro e foi lançada no sistema do STF nesta terça-feira (18).

Ele passou por uma cirurgia no quadril e fica fora do tribunal pelo menos até o dia 19 de março, quando vence a licença médica.

Leia também

O ministro alegou razões de "foro íntimo" para não participar do julgamento. Com isso, o presidente do Supremo, Dias Toffoli, terá que mandar o caso ser sorteado a outro ministro da Corte.

Caberá ao novo relator analisar pedidos para suspender trechos da lei e também decidir quando levar a questão a julgamento.

Aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro em setembro do ano passado, a lei define as condutas de agentes públicos, como policiais, promotores e juízes, que poderão ser enquadradas no crime de abuso de autoridade.

Ao todo, são quatro ações no Supremo, de entidades de magistrados, integrantes do Ministério Público e dos delegados federais.

Críticos afirmam que a lei deve prejudicar o trabalho de investigadores e juízes no combate à corrupção por conter alguns pontos considerados subjetivos e que poderão intimidar a atuação deles.

Na decisão que se declarou suspeito, Celso de Mello afirmou que o Supremo tem reconhecido "a possibilidade de qualquer de seus juízes invocar razões de foro íntimo como legítimo fundamento autorizador de seu afastamento e consequente não participação, inclusive como relator da causa, no exame e julgamento de processo de fiscalização concentrada de constitucionalidade."

Celso de Mello tem 30 anos de atuação no Supremo e completa 75 anos de idade em novembro deste ano, quando atingirá idade para aposentadoria compulsória. Caberá ao presidente Jair Bolsonaro indicar um novo ministro.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na Google Play Aplicativo na App Store
Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas

X