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Consórcio alvo da Lava Jato pagou R$ 39 milhões em propina, diz MPF

Operação Abismo cumpre 35 mandados judiciais em SP, RJ e DF

Alvo da 31ª fase da Lava Jato, o Consórcio Novo Cenpes pagou R$ 39 milhões em propina para conseguir um contrato na Petrobras, declarou o procurador da República Julio Carlos Motta Noronha, em coletiva de imprensa realizada na manhã desta segunda-feira (4), em Curitiba.

Ele disse ainda que o grupo de empresas envolvidas no esquema construiu o Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), no Rio de Janeiro. O contrato para a construção foi em 2008.

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Segundo o Ministério Público Federal (MPF), R$ 18 milhões foram pagos para que a WTorre saísse da disputa. Após uma renegociação de preços, a estatal e o consórcio fecharam o contrato, no valor de R$ 850 milhões. "Um contrato que com começou com valor de R$ 850 milhões terminou com valor superior a R$ 1 bilhão", disse o procurador da República.

Os recursos desviados foram repassados para funcionários da diretoria de Serviços da Petrobras, além de operadores financeiros e agentes políticos ligados ao PT, segundo as investigações.

A ação desta segunda-feira foi batizada pela PF de "Abismo" e investiga crimes de organização criminosa, cartel, fraudes licitatórias, corrupção e lavagem de dinheiro por meio de contratos da Petrobras. Um dos principais alvos é o ex-tesoureiro do PT Paulo Adalberto Alves Ferreira, que está detido desde 24 de junho, quando foi alvo da Operação Custo Brasil, que investiga fraudes no crédito consignado de servidores públicos.

Segundo o MPF, Alexandre Romano, que é ex-vereador da cidade de Americana pelo PT, confessou ter repassado mais de R$ 1 milhão do Consórcio Nova Cenpes para Ferreira, por meio de contratos simulados. As contas da escola de samba Sociedade Recreativa e Beneficiente do Estado maior da Restinga, do Rio Grande do Sul, e de um blog, entre outras, foram usadas para a realização dos repasses.

Segundo o procurador Roberson Henrique Pozzobon, a escola de samba teria recebido R$ 45 mil das mãos de Romano.

Foram presos temporariamente Edson Freire Coutinho, ex-executivo da Schahin Engenharia, e Roberto Ribeiro Capobianco, presidente da Construcap. A PF busca Erastor Messias da Silva Jr., da construtora Ferreira Guedes, e Genesio Schiavinatto Jr. Os dois detidos serão levados para a Superintendência da PF em Curitiba.

Procurada pela G1, Construcap disse que vai se manifestar ainda nesta segunda-feira. A reportagem tenta contato com os advogados dos demais envolvidos.

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