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Familiares de homem morto no Vidigal, Rio, acusam a polícia de execução

Marcos Guimarães da Silva, de 51 anos, trabalhava como entregador em um supermercado no Leblon

Familiares de uma das quatro pessoas mortas durante uma operação policial no Morro do Vidigal, na Zona Sul do Rio, na quinta-feira (16), negam que o homem tivesse envolvimento com o tráfico de drogas. De acordo com os parentes, o que houve foi uma execução.

Um vídeo feito por moradores mostra quatro policiais militares na caçamba de uma viatura. Eles estão armados com fuzis e um deles usa uma balaclava. As imagens foram feitas numa das descidas do Vidigal. Os agentes apontam as armas para o alto da comunidade e fazem disparos.

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Em nota, a Secretaria de Estado de Polícia Militar confirmou que quatro homens foram mortos durante uma operação no morro. A corporação comunicou que todos foram socorridos para o Hospital Miguel Couto, na Gávea, mas não resistiram aos ferimentos. Com eles, a PM garante terem sido apreendidas duas pistolas, quatro granadas e drogas.

Um dos mortos é Marcos Guimarães da Silva, de 51 anos, casado com a esposa Adriana há mais de 30 anos, e pai de sete filhos. De acordo com a polícia, o homem já havia sido condenado por tráfico, roubo e corrupção de menores.

Ainda segundo a Polícia Militar, durante a operação da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), houve confronto e troca de tiros entre policiais e suspeitos. Os criminosos, que ainda não tiveram a identidade revelada, foram socorridos para o Hospital Central da Marinha, mas não resistiram aos ferimentos.

Atualmente, a família disse que Marcos trabalhava como entregador em um supermercado no Leblon, e também numa barraca na praia. Segundo parentes, o homem chegava do trabalho quando policiais que estavam escondidos numa laje dispararam várias vezes. Um dos tiros, segundo a versão, acertou a nuca do entregador.

"Eu fui na hora para o Miguel Couto e reconheci o corpo, que infelizmente era do meu marido", lamentou Adriana, casada com Marcos.

"Moço, o meu pai era trabalhador. Ele teve o direito de ir para o trabalho, mas pra voltar ele não teve", complementou a filha do entregador.

Outro filho de Marcos postou uma mensagem de luto nas redes sociais.

O RJ2 procurou o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro para saber quando Marcos havia sido condenado, mas o nome dele não foi encontrado nos arquivos.

A produção do telejornal também pediu à PM os números do processo, mas até a exibição da reportagem não houve resposta. Sobre os tiros, a corporação reafirmou que houve confronto no Vidigal, mas não explicou o porquê os policiais desceram o morro atirando para o alto.

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