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Foragido desde dezembro, italiano Cesare Battisti é preso na Bolívia

Ele estava escondido na cidade de Santa Cruz de la Sierra, cidade mais populosa do país

O italiano Cesare Battisti, foragido desde dezembro passado, foi preso no fim da tarde deste sábado (12) em Santa Cruz de la Sierra, cidade mais populosa da Bolívia. A captura foi confirmada pelo assessor especial do presidente Jair Bolsonaro para Assuntos Internacionais, Filipe Martins, em seu perfil no Twitter.

"O terrorista italiano Cesare Battisti foi preso na Bolívia esta noite e em breve será trazido para o Brasil, de onde será levado até a Itália para que ele possa cumprir pena perpétua, de acordo com decisão da Justiça italiana", disse Martins.

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Já o embaixador da Itália no Brasil, Antonio Bernardini, escreveu "Battisti preso" no Twitter. Segundo o jornal Corriere della Sera, o foragido foi detido por volta de 17h (horário local), por uma equipe da Interpol formada por investigadores italianos.

Ele não opôs resistência e usava calças e camiseta azuis, óculos de sol e uma barba falsa. Battisti foi levado para uma delegacia, e a Bolívia ainda não anunciou se o entregará ao Brasil ou à Itália.

Ainda de acordo com o Corriere, a Interpol já suspeitava que o italiano estivesse escondido em Santa Cruz de la Sierra desde antes do Natal. O jornal diz que Battisti tinha o andar "cambaleante".

Em outubro de 2017, ele havia sido preso perto de Corumbá (MS), tentando entrar na Bolívia com o equivalente a mais de R$ 20 mil em moeda estrangeira. Battisti alegou na época que queria apenas comprar material de pesca e roupas de couro, mas acabou virando réu por evasão de divisas.

Histórico

Ex-membro da milícia de extrema esquerda Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), o italiano foi condenado em contumácia em seu país à prisão perpétua por quatro assassinatos e envolvimento com o terrorismo na década de 1970.

Como foragido, Battisti passou por França e México, antes de chegar ao Brasil, onde quase foi extraditado por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). No entanto um decreto assinado por Luiz Inácio Lula da Silva no último dia de seu segundo mandato como presidente deu ao italiano a permissão para ficar no país.

Com o impeachment de Dilma Rousseff, a Itália apresentou um novo pedido de extradição e encontrou o parecer favorável de Michel Temer, mas uma liminar do ministro do STF Luiz Fux impediu que ele fosse entregue ao país europeu.

Em dezembro passado, contudo, o mesmo Fux derrubou a liminar e decidiu que Temer tinha poder para reverter o asilo concedido por Lula. Na sequência, o então presidente assinou o decreto de extradição, porém Battisti conseguiu escapar das autoridades brasileiras, fugindo até Santa Cruz de la Sierra, onde foi capturado. (ANSA)

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