O governo federal determinou a remoção de quatro diplomatas brasileiros e de 11 funcionários que atuam na embaixada na Venezuela. E agora quer que o governo de Nicolás Maduro faça o mesmo em relação aos diplomatas que atuam na embaixada do país em Brasília.
A decisão sobre a remoção foi publicada nesta quinta-feira (5) no "Diário Oficial da União". Determina a saída de diplomatas e funcionários na embaixada em Caracas e nos consultados na capital e em Ciudad Guayana, além do vice-consulado, em Santa Elena do Uairén.
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O movimento faz parte do embate que o presidente Jair Bolsonaro tem travado com Nicolás Maduro desde que assumiu a Presidência da República.
Bolsonaro chegou a prever, no início do mandato, que a queda de Maduro era uma questão de dias, o que acabou não acontecendo. Depois, atuou junto com os Estados Unidos para fazer uma pressão pela destituição do presidente venezuelano e também não obteve sucesso.
O Brasil passou a reconhecer Juan Guaidó como presidente autodeclarado da Venezuela. A equipe de Bolsonaro descarta, porém, participação do Brasil numa eventual ação de intervenção direta na Venezuela para derrubar Maduro.