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Justiça aceita denúncia contra 15 por corrupção em obras de Angra 3

Denúncia foi resultado do trabalho da força-tarefa da Lava Jato no RJ. Entre acusados há ex-executivos de Eletronuclear, A. Gutierrez e Engevix.

A Justiça Federal do Rio aceitou nesta sexta-feira (29) denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra 15 pessoas investigadas na Operação Pipryat. Eles são acusados de envolvimento em uma organização criminosa que comandava esquema de fraudes em licitações, corrupção e lavagem de dinheiro em contratos das obras da Usina de Angra 3.

Essa é a primeira denúncia resultado do trabalho da Força-Tarefa Lava Jato no estado.

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Com a decisão do juiz Marcelo Brêtas, tornam-se réus os ex-dirigentes da Eletronuclear Luiz Antônio de Amorim Soares, Luiz Manuel Amaral Messias, José Eduardo Brayner Costa Mattos, Edno Negrini e Pérsio José Gomes Jordani, além de ex-executivos da Andrade Gutierrez e Engevix.

Eles vão responder pelos crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e embaraço à investigação de organização criminosa

A Lava Jato começou em março de 2014 no Paraná e, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), o processo contra o ex-presidente da Eletronuclear, Othon Luiz, sua filha Ana Cristina da Silva Toniolo e executivos da Andrade Gutierrez e da Engevix, foi remetido à Justiça Federal do Rio de Janeiro. Assim, desde o fim do ano passado, deu-se início ao aprofundamento das investigações no âmbito do MPF/RJ.

Recentemente, a polícia deflagrou a Operação Pripyat, onde foram quebrados os sigilos bancário e fiscal, houve colaboração premiada, interceptações telefônicas, mandados de busca e apreensão, prisões preventivas e compartilhamento de provas.

Para os procuradores da República Lauro Coelho Junior, Leonardo Cardoso de Freitas, Eduardo Ribeiro Gomes El Hage, e o procurador regional da República José Augusto Simões Vagos, que assinam a denúncia, "a presente denúncia apresenta o resultado da parcela mais significativa da investigação levada a cabo pelo Ministério Público Federal, cujo desfecho foi consumado na denominada Operação Pripyat, desdobramento da 16ª Fase da Operação Lava Jato (Radioatividade)".

De acordo com o MPF, o objetivo era aprofundar a investigação de organização criminosa responsável pela prática de corrupção, fraude a licitações e lavagem de dinheiro na construção da Usina de Angra 3 pela Eletronuclear.

"Descortinou-se a atuação de outros funcionários públicos, além do próprio ex-presidente da estatal Othon Luiz Pinheiro da Silva, e evidenciou-se a atuação de outros responsáveis por empresas interpostas utilizadas para viabilizar a lavagem dos ativos ilicitamente transferidos", apontam os procuradores.

Segundo as investigações, o núcleo administrativo da organização criminosa não era composto apenas pelo ex-presidente da Eletronuclear Othon Luiz, mas também pelos gestores Luiz Antônio de Amorim Soares, Luiz Manuel Amaral, Messias José Eduardo Brayner Costa Mattos, Edno Negrini e Pérsio José Gomes Jordani, todos agora denunciados pelo MPF.

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