A Justiça determinou que o ex-ministro Guido Mantega coloque tornozeleira eletrônica, além de outras restrições como movimentar contas no exterior e proibição de deixar o país.
O advogado de Mantega, Fabio Toffic, questionou a determinação para que o ex-ministro coloque tornozeleira eletrônica. Segundo o advogado, é um constrangimento desnecessário e ilegal e o cliente dele demonstrou que não tem intenção de fugir.
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A decisão do juiz Luiz Antonio Bonat, responsável pela Operação Lava Jato no Paraná, é a mesma que autoriza a realização da 63ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta quarta-feira (21). A ação visa identificar quem foram os beneficiários de R$ 118 milhões pagos pela Braskem, por meio do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, entre 2005 e 2013.
Durante a coletiva de imprensa da operação, na manhã desta quarta, o Ministério Público Federal (MPF) informou que Mantega não era alvo de mandados nesta etapa da operação.
No despacho, de 9 de agosto, o magistrado estabelece que, após a deflagração da operação, deve ser expedida uma carta precatória, para intimação pessoal de Mantega, que deve comparecer, no prazo de três dias, na Justiça Federal de Curitiba, para assinatura do termo de compromisso e colocação da tornozeleira eletrônica.