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Programa de proteção incluiu em setembro indígena assassinado

Segundo a coordenação do programa, seria marcada uma reunião para definir um plano de proteção para Paulo Guajajara, mas não ocorreu a tempo

O líder indígena Paulo Paulino Guajajara estava incluído desde setembro no Programa Estadual de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos (PPDDH), mas não foi retirado da Terra Indígena Arariboia antes de ser assassinado na emboscada de madeireiros no dia 1º de novembro.

O conflito na Terra Indígena Governador, próximo da Terra Arariboia, também resultou na morte do madeireiro Márcio Greykue Moreira Pereira e deixou ferido o primo de Paulo Guajajara, Laércio Guajajara.

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Segundo o secretário estadual de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop), Francisco Gonçalves, foi realizada a inclusão de Paulo e outros três Guardiões da Floresta no programa de proteção por conta das ameaças que vinham sofrendo dos madeireiros, mas ainda não havia a intenção de retirá-los da floresta.

"Não havia ainda a intenção de retirada da floresta porque há questões que precisam ser tratadas antes disso. Uma delas é que ele [Paulo] era uma liderança indígena importante na região onde ele vive. Além disso, quem opera o programa não é a Sedihpop, mas a Secretaria Maranhense de Direitos Humanos (SMDH). (...) A inclusão dos guardiões no programa aconteceu no início de setembro, mas já haviam sido adotadas medidas junto aos órgãos federais, inclusive Polícia Federal e IBAMA, no sentido de denunciar a extração ilegal de madeira e garantir proteção aos indígenas", disse o secretário.

Sobre o caso, o assessor jurídico e membro da SMDH, Antônio Pedrosa, confirmou ao G1 que a inclusão de Paulo e os outros guardiões aconteceu em setembro. Ele disse ainda que já havia uma reunião marcada para a definição de um plano de proteção, mas não ocorreu a tempo.

"Houve um pedido formulado pelos próprios guardiões e protocolado na Sedihpop. Eu sei que foi na primeira semana de setembro a reunião com o conselho deliberativo anunciado, que a equipe do programa teria feito a triagem com os grupos. Foi deferida a inclusão deles e depois foram encaminhadas notificações para as autoridades federais, como a Defensoria, Ibama, Polícia Federal. No final de setembro saiu a notificação para os guardiões na Terra Indígena Arariboia", disse Pedrosa.

O membro da membro da SMDH informou ainda que a reunião não havia sido marcada ainda por conta dos compromissos dos índios, que são lideranças em suas regiões. Antes de uma data ser marcada, a emboscada aconteceu.

"A decisão de inclusão precisa ser comunicada para produzir efeitos. A proteção mesmo ocorre com a definição das estratégias de proteção. Eles estavam combinando com a equipe técnica uma reunião para definir o plano de segurança, mas a data não tinha sido definida por conta da logística da região e de todo mundo. Antes de se definir a reunião, aconteceu a tragédia", disse Pedrosa.

Nesta quarta (6), o líder dos 'Guardiões da Floresta' na Terra Indígena Arariboia, Olímpio Guajajara, foi retirado da floresta. Ele era o último indígena incluído no programa de proteção que ainda estava na Terra Indígena Arariboia.

Antes de Olímpio, Auro Guajajara e Laércio Guajajara (sobrevivente da emboscada) estavam incluídos no Programa Estadual de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos (PPDDH) e foram retirados da floresta sob proteção policial.

Assim como Laércio e Auro, Olímpio Guajajara saiu da floresta com seus familiares sob proteção policial e vai seguir para um endereço sigiloso por conta das ameaças vindas dos madeireiros. O retorno deles para a floresta depende do fim das ameaças de morte.

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