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Responsáveis por deslizamento que matou 7 podem responder por homicídio

Inquérito apura se houve negligência na tragédia em Dois Unidos, no Recife

A delegada Lídia Barci, que investiga o deslizamento de barreira que deixou sete mortos e três feridos em Dois Unidos, na Zona Norte do Recife, informou que a investigação policial apura se houve negligência no caso, já que a tragédia ocorreu em um período não chuvoso.

Caso essa hipótese seja comprovada, os responsáveis podem ser indiciados por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar.

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O desastre aconteceu na terça-feira (24), véspera de natal. A técnica em enfermagem Sthefanie França, que perdeu o irmão, o sobrinho e a cunhada, contou que os vizinhos avisaram que havia um vazamento na barreira. Moradores também relataram que canos da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) encharcaram a encosta, hipótese que o governo não descarta.

Nesta quinta-feira (26), a delegada falou sobre as linhas de investigação. "No caso aqui é homicídio culposo, tendo em vista que ninguém tem a intenção de matar. A gente está trabalhando com três causas do homicídio culposo, que é a negligência, imprudência e imperícia. No caso aqui, estamos na negligência. Teria que ter alguma manutenção? Teria que ter alguma coisa para que essa situação não ocorresse? Tem alguma falha? É aí que a gente vai entrar", afirmou a delegada (veja vídeo acima).

Sobreviveram ao desastre Otoniel Simião da Silva, de 57 anos; Luiz Tadeu Costa, de 56 anos e a esposa dele, Cristina Gomes da Silva, de 43 anos. Ela passou dois dias internada no Hospital da Restauração, no Derby, na área central do Recife, e recebeu alta na quarta-feira (25).

Todos eles serão ouvidos, segundo a delegada, que também vai pegar depoimentos de vizinhos e qualquer outra pessoa que possa ajudar a polícia na investigação.

"Também precisamos esperar o laudo da Defesa Civil, bem como a perícia do Instituto de Criminalística, que pode nos dar possíveis informações sobre o problema, por que aconteceu o deslizamento, de onde veio esse rompimento desses canos, como se deu isso, se tinha alguma negligência, teria alguma proteção a ser feita", declarou Barci.

Um morador do local onde ocorreu o deslizamento, que não quis se identificar, contou que ouviu um barulho de água na noite da véspera de natal.

"Ouvi a zoada da água embaixo da barreira, mas não dava para decifrar o que era porque tinha a lona embaixo. Isso foi por volta das 21h30 da segunda-feira. Quando foi 2h, aconteceu a tragédia. Tinha uma lona preta cobrindo, aí não deu para entender o que estava acontecendo, só a zoada. Foi o cano que estourou, aí desceu a barreira", contou.

Mortes e vistoria

No deslizamento, morreram Emanuel Henrique de França, de 25 anos; a esposa dele, Érica Virgínia, de 19 anos; e Érick Junior, um bebê de 2 meses, filho do casal; Lucimar Alves, de 50 anos, e a neta dela, Daffyne Kauane Alves, de 9 anos; Claudia Bezerra, de 47 anos, e Lia de Oliveira, de 45 anos, que eram companheiras.

Nesta quinta-feira (26), equipes da Defesa Civil do Recife e de Pernambuco e da Compesa realizaram uma vistoria na área do deslizamento.

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