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Sem coveiro em cemitério público de RR, família paga para enterrar parente

Prefeitura de Mucajaí demitiu dois coveiros de cemitério, segundo vereador. Homem diz que pagou para enterrar familiar; prefeito não foi localizado

Uma família no município de Mucajaí, interior de Roraima, pagou para enterrar um parente no único cemitério público da cidade. De acordo com denúncia feita ao G1, os coveiros foram demitidos pela prefeitura e uma retroescavadeira está abrindo valas em vez de covas para que os sepultamentos ocorram na região.

O vereador de Mucajaí Franciscano (PV) procurou a reportagem neste domingo (3) e contou que familiares de mortos reclamam do serviço prestado pelo município no cemitério público. De acordo com ele, as valas são abertas sem seguir nenhum padrão de sepultamento.

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"Uma pessoa que morou há anos em Mucajaí iria ser enterrada de uma forma incomum. A família se deparou com uma vala aberta e não uma cova, deixando todos em uma situação de revolta", afirma Franciscano. Conforme ele, um parente teria dado tijolos e cimento para adaptar a vala a uma cova e realizar o enterro.

"Ele acha que o povo de Mucajaí deve ser enterrado em vala como é feito em guerra. O prefeito [Josué] deve ter respeito com os mortos. Espero que providências sejam tomadas", acentua Franciscano.

Um familiar que pediu para não ser identificado disse que a família teve de pagar para poder adaptar o espaço a uma cova e, assim, enterrar um ente querido.

"A abertura feita pela máquina não fica como deveria. Daquele jeito só serve para enterrar cachorro ou outro animal. Tivemos de pagar para adaptar a vala a uma cova. Outras pessoas que foram enterrar seu ente querido encontraram a mesma situação. O cemitério não tem coveiro, apenas um idoso que toma conta do local e ele não tem condições de abrir uma cova. É triste", lamenta.

De acordo com ele, a responsabilidade de fazer a cova e o enterro era para ser da prefeitura, porém apenas a retroescavadeira é oferecida pelo município. "Todo o enterro foi pago pela nossa família. E quem não tem condição financeira? Vai enterrar do jeito que dá, colocando o corpo na vala e jogando terra por cima", acrescenta.

O G1 tentou falar com o prefeito Josué Paneque por meio de sua assessoria por telefone, mas as ligações não foram atendidas.

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