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Sobrevivente afirma que ganhou bebida misteriosa na Cracolândia

Quatro pessoas seguem internadas; uma das vítimas fatais era alagoano

Um membro do Ministério Público Estadual (MPE) vai ser designado pela Procuradoria-geral de Justiça de São Paulo com o objetivo de acompanhar a investigação sobre a morte de quatro pessoas após a ingestão de bebida alcoólica supostamente envenenada em uma praça de Barueri neste sábado (16). Outras quatro pessoas, que também ingeriram essa bebida, estão internadas.

Só após essa designação, se saberá qual promotor ou promotora acompanhará essa investigação.

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Normalmente, o Ministério Público só atua em um caso criminal após a Polícia Civil relatar o inquérito à Justiça. Na avaliação da Procuradoria-geral de Justiça, a designação anunciada nesta segunda-feira (18) decorre da gravidade dos relatos relacionados ao caso.

A Polícia Civil começou a ouvir ainda nesta segunda os sobreviventes do grupo que tomou a bebida.

Cinco pessoas, sendo uma mulher e quatro homens, estão internadas em um hospital municipal com sintomas de intoxicação (pupilas dilatadas, tremores no corpo e taquicardia). Uma das vítimas ainda tem um ferimento na cabeça, provavelmente de uma briga. O estado de saúde delas é considerado regular e estável.

Um dos sobrevivente afirmou em depoimento que adquiriu a bebida com um motorista na região da Cracolândia, no Centro de São Paulo, na quinta-feira (14). Ele estava pedindo dinheiro no semáforo, o homem no carro disse que não tinha dinheiro mas que daria a ele uma garrafa de bebida.

Ele disse que foi à Cracolândia na quinta de manhã, dormiu lá e foi embora na sexta de manhã. Segundo ele, foi à pé até Barueri. O percurso teria durado 12 horas. A garrafa estava lacrada na mochila.

Ele contou que dormiu em um albergue em Barueri e no sábado de manhã foi até a praça beber com os amigos. O grupo teria consumido outras bebidas e então abriu a garrafa. Todos começaram a passar mal, poucos minutos depois. Os que vomitaram sobreviveram os que não vomitaram, morreram, segundo o depoimento.

Todos os sobreviventes teriam dito à Polícia Civil que a bebida estava lacrada mas o líquido que sobrou nela é bem amarelado, diferente do original que é transparente (Sapupara frutas vermelhas).

A polícia analisou as imagens de câmeras que mostram o local onde os oito passaram mal e acredita que a bebida não foi mesmo adquirida ali.

O delegado Adriano Pires Giampaoli afirmou que vai pedir ajuda da GCM e da Polícia Civil na capital para obter imagens do local onde teriam conseguido a bebida.

O secretário municipal de Segurança Urbana de São Paulo, Coronel José Roberto Oliveira, declarou nesta segunda-feira (18) à GloboNews que a Guarda Civil Metropolitana não tem registro de ocorrência de entrega de garrafa com bebida alcoólica supostamente envenenada na região da Cracolândia. "Nunca tivemos esse problema", disse Oliveira.

O secretário informou ainda que a região central possui câmeras de monitoramento em parte de suas vias. Todavia, acrescentou que eventual análise de imagens dependerá de uma informação mais exata sobre o local e o horário em que a garrafa foi entregue a um dos moradores de rua, que passaram mal em Barueri.

Hipóteses

Aos menos quatro hipóteses são apuradas pela polícia para tentar saber se as mortes foram decorrência de crime ou fatalidade:

Vingança

Uma das hipóteses é a de que comerciantes poderiam ter dado uma garrafa com bebida envenenada para o grupo que mora nas ruas por vingança. Há relatos de que comerciantes e vítimas teriam discutido antes pelo fato de elas ocuparem a região, atrapalhando o comércio.

Cracolândia

Outra hipótese é a relatada pela Guarda Civil Municipal (GCM) de Barueri, de que um dos sobreviventes teria dito que na última sexta-feira (15), desconhecidos deram a ele a garrafa de bebida alcoólica quando estavam na Cracolândia, região Central de São Paulo conhecida pelo consumo e tráfico de drogas.

A Cracolândia fica a 25 km de distância da praça em Barueri, onde o grupo estava.

Barueri

Outra hipótese vem de uma testemunha. Ela contou à TV Globo que a bebida foi entregue ao grupo em Barueri por pessoas que estavam num carro. A investigação solicitou as gravações de câmeras de segurança para tentar identificar quem levou a garrafa com a bebida às pessoas que estavam na praça. Até esta segunda-feira a polícia não identificou nenhum suspeito nas imagens.

Fatalidade

Na hipótese de ter sido uma fatalidade, as vítimas, teriam misturado medicamentos com entorpecentes e álcool e tido uma espécie de overdose. Não está descartada ainda a possibilidade de que o grupo tenha consumido álcool adulterado e se intoxicado.

IC e IML

A delegacia de Barueri, que apura as causas e eventuais responsabilidades pelo ocorrido, pediu para a Polícia Técnico Científica analisar o líquido que estava na garrafa apreendida, além de apontar o que matou as vítimas.

A garrafa foi levada ao Instituto de Criminalística (IC), na capital paulista, para exames identificarem o conteúdo da substância presente na bebida.

As causas das mortes serão confirmadas pelo Instituto Médico Legal (IML). O Núcleo de Toxicologia analisou os cadáveres para determinar o que os matou por meio do exame necroscópico.

Os resultados dos exames podem levar até uma semana para serem concluídos.

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