
São Paulo – O episódio que motivou a apresentação de uma representação criminal da atriz Débora Falabella contra uma stalker que, segundo ela, a persegue há cerca de 10 anos, ocorreu em julho de 2022 em São Paulo.
De acordo com a defesa da atriz, a suspeita pelo crime de stalking, que tem pena de 6 meses a 2 anos, apareceu na porta do condomínio de Débora Falabella carregando malas de viagem.
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Durante alguns minutos, ela ficou na frente do prédio observando o apartamento da atriz, até que se dirigiu à portaria e pediu para entrar, mas não foi recebida.
No mesmo dia, no início da noite, a mulher voltou ao endereço e chegou a encontrar uma funcionária de Débora passeando com um cachorro. Nesse momento, a stalker afirmou que tinha “encontros telepáticos” com a atriz, além de gritar seu nome.
“Para o meu Romeu”
A stalker chegou a enviar, em dezembro de 2022, uma cópia do livro “Romeu e Julieta” para a residência de Débora Falabella. No romance, os protagonistas morrem. A mulher escreveu uma mensagem para a atriz: “Para o meu Romeu, com muito amor”.
O episódio ocorreu quando Débora voltou de férias na Bahia. A suspeita pelo crime de stalking descobriu o endereço da pousada e chegou a tentar contato com a atriz por meio da dona do local.
Após o episódio, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) concedeu medida protetiva em favor de Débora Falabella. Com isso, a stalker ficou proibida de manter contato com ela por qualquer meio de comunicação, além de não poder frequentar os mesmos lugares que a atriz, mantendo distância mínima de 500 metros, sob pena de prisão.
Em setembro de 2023, a suspeita desobedeceu a ordem ao entrar em contato com Débora tanto pelo Instagram quanto pelo WhatsApp e, por isso, um mandado de prisão preventiva foi expedido contra ela.
Em março de 2024, a mulher foi presa pela Polícia Civil de Pernambuco por descumprir a medida protetiva em a clínica psiquiátrica em Camaragibe, no Grande Recife.
Ela foi levada à Colônia Penal Feminina do Recife, no bairro da Iputinga, na zona oeste da capital pernambucana.
A mulher foi diagnosticada com esquizofrenia e teve a prisão revogada após um laudo pericial que a considerou inimputável (incapaz de compreender a ilicitude de seus atos).
Ainda assim, ela ainda deve cumprir todas as medidas cautelares de afastamento da atriz, sob pena de internação provisória.
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