Imagem
Menu lateral
Imagem
Gazeta >
Imagem
GZT 94.1 | Maceió
Assistir
Ouvir
GZT 101.1 | Arapiraca
Ouvir
GZT 101.3 | Pão de Açúcar
Ouvir
MIX 98.3 | Maceió
Ouvir
GZT CLASSIC | Rádio Web
Assistir
Ouvir
Imagem
Menu lateral Busca interna do GazetaWeb
Imagem
GZT 94.1
Assistir
Ouvir
GZT 101.1
Ouvir
GZT 101.3
Ouvir
MIX 98.3
Ouvir
GZT CLASSIC
Assistir
Ouvir
X
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

Brasileiro cresce em altura nos últimos cem anos, mas ainda é 'baixinho'

Quando o assunto é altura, holandeses e letãs olham todas as outras nacionalidades de cima, revela um novo estudo

Quando o assunto é altura, o homem da Holanda e a mulher da Letônia ficam por cima de todas as outras nacionalidades, aponta um novo estudo.

O holandês médio tem hoje 1,83m e a mulher letã alcança 1,70 m.

Leia também

A pesquisa, publicada na revista científica eLife, mapeou tendências de crescimento em 187 países desde 1914.

E descobriu que o homem do Irã e a mulher da Coreia do Sul registraram o maior salto na altura, crescendo uma média de 16 cm e 20 cm.

O homem brasileiro tem, em média, 1,73m, e a mulher, 1,60m. Ambos registraram o mesmo crescimento desde 1914: 8,6 cm.

Para homens, o Brasil é o 68º colocado em altura entre os países pesquisados - fica acima de nações como Portugal, México e Chile, e abaixo de Romênia, Argentina e Jamaica.

A mulher brasileira alcançou a 71ª posição, mais alta do que a mulher turca, argentina ou chinesa, e mais baixa do que as espanholas, israelenses e inglesas.

Nos Estados Unidos, por exemplo, a altura dos cidadãos começou a atingir um limite nos anos 1960 e 1970. Ao longo do último século, homens e mulheres cresceram apenas 6 cm e 5 cm, respectivamente.

Em 1914, o homem americano era o terceiro mais alto do mundo, e a mulher, a quarta mais alta. Hoje eles estão em 37º e 42º lugar.

Países europeus dominam os rankings de altura hoje, mas os dados sugerem que, em geral, as tendências de crescimento se estabilizaram no Ocidente.

O homem mais baixo do mundo é o do Timor Leste: 1,60 m.

A mulher mais baixa é a da Guatemala, titulo que também ostentava em 1914. Segundo os dados da pesquisa, a guatemalteca média de 18 anos tinha 1,40 m há um século, e hoje ela ainda quase não alcança 1,50 m.

O leste da Ásia registrou os maiores crescimentos. Pessoas no Japão, China e Coreia do Sul são bem mais altas do que eram há 100 anos.

"Já as partes do mundo onde pessoas não ficaram particularmente mais altas ao longo de 100 anos de análise estão no sul da Ásia (como Índia, Paquistão e Bangladesh) e na África subsaariana. O aumento de altura ficou entre 1 cm a 6 cm nessas regiões", disse o co-autor do estudo James Bentham, do Imperial College de Londres.

Na verdade, as alturas médias chegaram a cair em certas partes da África subsaariana desde os anos 1970. Nações como Uganda e Serra Leoa viram a altura média do homem perder alguns centímetros.

A genética explica algumas variações de altura pelo planeta, mas os autores do estudo afirmam que nosso DNA não pode ser o fator principal.

O cientista chefe Majid Ezzati, também do Imperial College, disse à BBC: "Cerca de um terço da explicação está nos genes. Mas isso não explica a mudança ao longo do tempo. Os genes não se alteram tão rápido e não variam muito no planeta. Então mudanças no tempo e variações pelo mundo são, em grande parte, ambientais."

Bons padrões de saúde, saneamento e nutrição são os principais determinantes ambientais da altura, diz Ezzati. Outro fator importante é a saúde da mãe e a alimentação durante a gravidez.

Outra pesquisa mostrou que a altura tem correlação com consequências positivas e algumas negativas.

Pessoas altas tendem a ter expectativa de vida maior, com menor risco de doenças do coração. Por outro lado, há evidências de que estão sob maior risco de certos cânceres, como colorretal, mama pós-menopausa e tumores de ovário.

"Uma hipótese é que fatores de crescimento possam promover mutações em células", afirmou Elio Riboli, outro coautor do estudo.

A pesquisa, chamada "Um Século de Tendências na Altura Humana", é resultado do trabalho de um grupo de mais de 800 cientistas, em associação com a Organização Mundial da Saúde.

Os países com os homens mais altos em 2014 (ranking de 1914 entre parênteses):

1. Holanda (12)

2. Bélgica (33)

3. Estônia (4)

4. Letônia (13)

5. Dinamarca (9)

6. Bósnia-Herzegovina (19)

7. Croácia (22)

8. Sérvia (30)

9. Islândia (6)

10. República Tcheca (24)

Os países com as mulheres mais altas em 2014 (ranking de 1914 entre parênteses):

1. Letônia (28)

2. Holanda (38)

3. Estônia (16)

4. República Checa (69)

5. Sérvia (93)

6. Eslováquia (26)

7. Dinamarca (11)

8. Lituânia (41)

9. Belarus (42)

10. Ucrânia (43)

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na Google Play Aplicativo na App Store
Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas

X