Imagem
Menu lateral
Imagem
Gazeta >
Imagem
GZT 94.1 | Maceió
Assistir
Ouvir
GZT 101.1 | Arapiraca
Ouvir
GZT 101.3 | Pão de Açúcar
Ouvir
MIX 98.3 | Maceió
Ouvir
GZT CLASSIC | Rádio Web
Assistir
Ouvir
Imagem
Menu lateral Busca interna do GazetaWeb
Imagem
GZT 94.1
Assistir
Ouvir
GZT 101.1
Ouvir
GZT 101.3
Ouvir
MIX 98.3
Ouvir
GZT CLASSIC
Assistir
Ouvir
X
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

Cientistas criam exoesqueleto robótico que evita quedas de idosos

Protótipo de equipamento é capaz de detectar quando uma pessoa perde o equilíbrio e corrigir seu movimento

Cientistas apresentaram na quinta-feira passada (11) um "esqueleto externo" robótico capaz de detectar quando uma pessoa perde o equilíbrio e corrigir seu movimento, prevenindo uma queda.

Projetado para evitar os tombos de idosos, o dispositivo tem sensores que podem detectar em tempo real quando um membro faz um movimento diferente do natural e que sugira uma queda, e motores leves que exercem uma força instantânea em ambas as pernas para restaurar o equilíbrio.

Leia também

"Máquinas vestíveis que melhoram seu movimento e resistência já não pertencem ao mundo da ficção científica", disseram os criadores do dispositivo em um comunicado.

Queda é causa de morte importante

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as quedas são a segunda causa de morte por lesões acidentais ou não intencionais em todo o mundo.

Todos os anos, mais de 420 mil pessoas, em sua maioria com mais de 65 anos, morrem por tombos.

Quase 40 milhões de quedas que requerem cuidados médicos são registradas por ano, diz a OMS, e este número provavelmente aumentará conforme a população envelhecer.

O novo dispositivo, chamado Active Pelvis Orthosis (Órtese de Pelve Ativa) ou APO, também pode ajudar pessoas com deficiência e amputadas, disseram seus criadores, da universidade italiana Scuola Sant'Anna, e da escola politécnica suíça EPFL.

"É uma tecnologia que realmente vai ajudar as pessoas nas suas atividades diárias", acrescentaram. A equipe publicou os resultados das suas experiências de laboratório na revista científica "Nature Scientific Reports".

O "exoesqueleto" é usado da cintura para baixo, explicaram seus criadores, "e é muito diferente do material blindado que você vê nos filmes de ficção científica de hoje".

'Mais confiante'

O dispositivo é anexado a um cinto usado na cintura, que é ligado a pequenos motores nos quadris e a cintas colocadas nas coxas.

O aparelho pesa cerca de cinco quilos, pode ser ajustado facilmente à altura e circunferência individuais de uma pessoa, e não interfere no passo normal, disse a equipe.

O "modo de assistência" é ativado somente quando a perda de equilíbrio é detectada. "O exoesqueleto robótico é capaz de identificar um resvalo inesperado e neutralizá-lo", disse à AFP Peppino Tropea, um dos autores do estudo.

O APO "aumenta a rigidez nas articulações do quadril contra os movimentos dos membros. Na verdade, a perna que desliza é desacelerada, enquanto a outra é forçada para o chão. Esta estratégia é eficaz para a recuperação do equilíbrio", acrescentou.

Tropea e o resto da equipe testaram sua criação em oito idosos e duas pessoas amputadas com membros protéticos - dois grupos particularmente vulneráveis a quedas potencialmente perigosas.

Eles caminharam em uma esteira com uma plataforma que inesperadamente derrapava na lateral, fazendo o caminhante perder o equilíbrio.

Repetidos testes mostraram que o dispositivo "efetivamente" ajudou na recuperação do equilíbrio, segundo o artigo. "Me sinto mais confiante quando uso o exoesqueleto", disse Fulvio Bertelli, de 69 anos, um dos participantes do ensaio, citado em um comunicado.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na Google Play Aplicativo na App Store
Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas

X