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Exame de colesterol não deve ser rotina para crianças, conclui painel

Não há evidência científica que comprove benefício de exame de rotina. Dra. Ana Escobar fala sobre frequência ideal de visitas ao pediatra

Não há evidências suficientes para apoiar a realização generalizada de exames para diagnosticar colesterol alto em crianças, concluiu um painel independente de especialistas americanos este mês.

O painel de voluntários conhecido como a Força-Tarefa de Serviços Preventivos dos Estados Unidos (USPSTF) manteve a postura que tinha adotado em 2007, em contraste com as diretrizes de outros grupos nacionais, como a Associação Americana do Coração (AHA).

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"As evidências atuais são insuficientes para avaliar o equilíbrio entre os benefícios e os malefícios dos exames para distúrbios lipídicos em crianças e adolescentes com idade inferior a 20 anos", disse a USPSTF, que faz recomendações sobre exames, serviços de aconselhamento e medicamentos preventivos.

A AHA e a Associação Nacional de Lipídeos, no entanto, recomendam a realização de exames para detectar taxas anormalmente elevadas de colesterol em crianças - especialmente aquelas com histórico familiar de doença cardíaca - como uma forma de evitar danos causados por artérias endurecidas, disse o relatório publicado na revista "Journal of the American Medical Association" ("JAMA").

Esses grupos apoiam exames de colesterol em crianças e adolescentes como uma estratégia para identificar uma doença genética conhecida como hipercolesterolemia familiar, que atinge até 1 em cada 250 indivíduos nos Estados Unidos.

De acordo com dados da Pesquisa Nacional de Exames de Saúde e Nutrição, cerca de 8% das crianças com entre 8 e 17 anos têm níveis elevados de colesterol total (CT) e 7,4% dos adolescentes de 12 a 19 anos têm níveis elevados de LDL-C, também conhecido como "mau colesterol", porque pode levar à obstrução das artérias.

Excesso de diagnósticos

Um editorial na mesma edição do "JAMA" disse que, embora haja evidências crescentes a favor das intervenções para o colesterol elevado na infância, "pode haver danos associados aos exames para dislipidemia, como a USPSTF destaca com razão".

Estes podem incluir excesso de diagnósticos, custos mais elevados e ansiedade para a família, e "muitos jovens com um aumento isolado de lípidos não vão desenvolver doença cardiovascular aterosclerótica precoce", escreveu Elaine Urbina, do Hospital Infantil de Cincinnati, e Sarah de Ferranti, do Hospital Infantil de Boston.

As médicas disseram que, a longo prazo, ensaios clínicos são necessários para avaliar melhor os benefícios, danos e a relação custo-eficácia de várias abordagens de exames e tratamento.

Enquanto isso, a decisão de se fazer exames ou não corresponde em grande parte aos médicos, individualmente.

O painel da USPSTF não encontrou "provas suficientes" a partir de ensaios de curto prazo, equivalentes a dois anos ou menos, de que medicamentos como as estatinas poderiam levar a reduções substanciais no colesterol entre as crianças que herdam níveis altos.

Mas o painel não encontrou provas suficientes para mostrar se intervenções médicas na juventude poderiam ou não levar "diretamente a uma incidência reduzida de doença cardiovascular prematura".

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