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Experimento em macacos aumenta esperança em cura funcional para HIV

Medicamentos foram dados a primatas; dois deles não têm mais o vírus. Estudo foi publicado na revista científica 'Science'

Uma nova combinação de remédios ajudou a conter uma versão do HIV presente em macacos durante quase dois anos após a interrupção de todos os tratamentos, aumentando a esperança em uma cura funcional para o vírus, segundo anunciaram pesquisadores dos Estados Unidos nesta quinta-feira (13).

O tratamento envolveu medicamentos padrão para HIV, conhecidos como terapia antirretroviral (ART, em inglês), além de um anticorpo experimental que atinge o mesmo alvo do Entyvio, droga da Takeda Pharmaceutical aprovada em mais de 50 países para colite ulcerativa e Doença de Crohn.

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As descobertas, publicadas nesta quinta-feira na revista científica "Science", são tão promissoras que os cientistas dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA (NHI, na sigla em inglês), que custearam a pesquisa, já começaram a testar o remédio da Takeda, conhecido genericamente como Vedolizumab, em pessoas recém-infectadas com HIV.

"O regime de tratamento experimental parece ter dado aos sistemas imunológicos dos macacos o reforço necessário para colocar o vírus em remissão sustentada", disse o doutor Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas, parte do NIH, que co-liderou o estudo.

A remissão prolongada - conhecida como "cura funcional" - poderia ter implicações abrangentes para pessoas infectadas com o vírus da imunodeficiência humana, ou HIV, que ataca o sistema imunológico.

Tratamentos altamente eficazes, as terapias antirretrovirais reduzem a presença do vírus a níveis indetectáveis no sangue, mas precisam ser usadas todos os dias para continuarem fazendo efeito, disse Aftab Ansari, da Escola de Medicina da Universidade Emory, que co-liderou o estudo.

Ansari disse que o estudo se baseou no entendimento de que, nos primeiros dias da infecção, o HIV ataca uma classe específica de células do sistema imunológico que se congregam em grandes quantidades no intestino. Eles teorizaram que, se pudessem proteger essas células, poderiam dar tempo suficiente para o sistema imunológico preparar uma reação eficiente.

Para fazê-lo, a equipe testou um anticorpo que bloqueia uma proteína chamada integrina alpha-4/beta-7, que o HIV usa para atacar células do sistema imunológico no intestino.

Para o estudo, eles infectaram 18 macacos com vírus da imunodeficiência símia, ou SVI, a versão do HIV em macacos. Depois, trataram todos os animais com terapia antirretroviral durante 90 dias, e, como em humanos, a ART controlou o vírus, reduzindo-o a níveis indetectáveis.

Os remédios antirretrovirais usados neste estágio do experimento incluíram o tenofovir e a emtricitabina, vendidos em um remédio combinado chamado Truvada, da farmacêutica Gilead , e um inibidor de integrase da Merck conhecido como L-870812.

Os cientistas deram então infusões do anticorpo durante 23 semanas a 11 macacos, enquanto sete macacos receberam um placebo. Três dos 11 macacos desenvolveram uma reação ao tratamento e tiveram de interromper a terapia.

Nos oito macacos que receberam o tratamento, inicialmente seis mostraram sinais de que o SIV estava ressurgindo, mas mais adiante seus sistemas imunológicos conseguiram controlar o vírus. Em dois outros, o vírus não reapareceu.

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