No semana do Dia Nacional de Combate ao Fumo, os trabalhadores da capital Maceió (AL) comemoram a queda em 40,7% no percentual de fumantes passivos no local de trabalho nos últimos nove anos. O percentual de fumantes passivos nesse ambiente passou de 10,8% em 2009, para 6,4% em 2017. Os dados são do último levantamento do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2017), do Ministério da Saúde. O estudo verificou também redução na frequência entre os fumantes passivos no domicílio. A pesquisa foi feita por telefone nas 26 capitais e Distrito Federal e contou com 53.034 entrevistas.
A pesquisa apontou ainda uma redução significativa nos percentuais de passivos no local de trabalho entre os homens e mulheres na capital Maceió. Em 2009, as mulheres representavam 6,5%, passando para 4,5% em 2017. Já entre os homens o percentual era de 16,1% e reduziu para 8,7% no ano passado. Os dados do Vigitel 2017 apontam ainda que a frequência de fumantes passivos no local de trabalho diminuiu com o aumento da escolaridade para ambos sexos.
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O país comemora a queda em 44,6% no percentual de fumantes passivos no local de trabalho nos últimos nove anos no Brasil. O percentual de fumantes passivos nesse ambiente passou de 12,1% em 2009, para 6,7% em 2017. A pesquisa apontou ainda uma redução significativa de 45,6% entre as mulheres e 43,5% entre os homens.
Quando verificado a situação das capitais, a frequência de fumantes passivos no local de trabalho variou entre 3,7% em Porto Alegre e 9,7% em Porto Velho. Entre os homens, as maiores frequências foram observadas em Porto Velho (14,5%), Recife (13,0%) e Campo Grande (12,9%), e entre as mulheres, no Distrito Federal (6,4%), em João Pessoa (6,0%) e Rio Branco (5,9%).
As menores frequências entre os homens foram observadas em Porto Alegre (5,2%), Curitiba (5,9%) e Distrito Federal (6,7%). Já para o sexo feminino, as menores frequências ocorreram em São Luís (2,1%), Porto Alegre (2,4%) e Vitória (2,6%).
FUMANTES PASSIVOS NO DOMICILIO
Em 2017, a capital Maceió apresentou queda 37,9% no número de fumantes passivos no local de domicílio. Saindo de 11,6% em 2009, para 7,2% em 2017. A queda também foi verificada entre os sexos no mesmo período.
Em 2009, as mulheres representavam 13,9%, passando para 7,8% em 2017. Já entre os homens o percentual era de 8,9% e reduziu para 6,3% no ano passado.
O Brasil apontou queda de 37,8% no número de fumantes passivos no local de domicílio. Saindo de 12,7% em 2009, para 7,9% em 2017. A queda também foi verificada entre os sexos no mesmo período. Entre as mulheres, foi verificada uma redução de 43,3% e entre os homens 37,8%.
A prevalência de fumantes passivos no domicílio variou entre 5,2% em Palmas e 10,4% em Macapá. Entre os homens, as maiores frequências foram observadas nas capitais, Aracaju (9,8%), Belo Horizonte (9,5%) e Fortaleza (9,4%) e, entre as mulheres, em Macapá (12,7%), Recife (11,4%) e Natal (10,4%). As menores frequências entre os homens foram observadas em Salvador e São Luís (4,6%) e Manaus (4,8%); as menores frequências entre as mulheres ocorreram em Palmas e Vitória (4,7%) e Florianópolis (5,5%).