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Banco Central registra prejuízo de R$ 17,3 bilhões no 1º semestre de 2016

Perda financeira será coberta pelo Tesouro até o décimo dia útil de 2017. Resultado não engloba as operações cambiais realizadas no período

O Banco Central registrou um prejuízo de R$ 17,3 bilhões no primeiro semestre deste ano, informou a instituição nesta quarta-feira (24). Foi a maior perda para o período desde 2009.

O balanço da autoridade monetária foi aprovado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), formado pelos ministros da Fazenda, do Planejamento, e pelo presidente do BC. No ano passado, o BC teve um lucro de R$ 76,7 bilhões.

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A instituição informou que o prejuízo do primeiro semestre de 2016, juntamente com o resultado da operação de "equalização cambial", será coberto pela Secretaria do Tesouro Nacional nos primeiros dez dias úteis de 2017.

Segundo o BC, o resultado negativo não representa gasto primário, ou seja, ele será incorporado à dívida pública - que registrará aumento.

Operações cambiais

O resultado do BC, porém, não engloba as operações cambiais realizadas no período. Em 2008, a instituição passou a divulgar seu balanço sem essas operações, que são registradas em uma conta separada, referente ao patrimônio do BC.

Na ocasião, o governo informou que, em outros países, os ativos cambiais (reservas internacionais) são contabilizados junto com os passivos (como a dívida externa) - eliminando variações bruscas no resultado contábil por conta de variações da taxa de câmbio.

Arthur Andrade, do Departamento de Contabilidade e Execução Financeira do Banco Central, explicou que, somente com as operações cambiais, a instituição teve um prejuízo de mais R$ 184,6 bilhões (reservas cambiais e com derivativos cambiais - os contratos de swap).

Ao todo, portanto, o Tesouro terá de equalizar R$ 201,9 bilhões no começo de 2017, relativo às perdas do BC com e sem operações cambiais.

'Swaps cambiais'

Os contratos de "swaps cambiais" funcionam como uma venda, ou compra, de dólares no mercado futuro e contribuem para para impedir uma alta, ou queda, maior na cotação da moeda norte-americana no mercado à vista. Estas operações também visam oferecer proteção (hedge) ao mercado financeiro contra a variação do dólar.

Os swaps cambiais são contratos para troca de riscos. O Banco Central oferece um contrato de venda de dólares, com data de encerramento definida, mas não entrega a moeda norte-americana. No vencimento, o BC se compromete a pagar uma taxa de juros sobre valor dos contratos e recebe do investidor a variação do dólar no mesmo período.

É uma forma de a instituição garantir a oferta da moeda norte-americana no mercado, mesmo que para o futuro, e controlar a alta, ou queda, da cotação. Assim, o BC acalma a procura ou venda de dólares sem mexer nas reservas internacionais.

O investidor, preocupado com a tendência de alta,  ou queda, tem interesse em comprar dólares, e vice-versa (por meio de contratos de swap reversos). Quando aceita a operação, fica estimulado a querer a queda ou a manutenção do dólar, para que não tenha que pagar ao banco mais do que receberá em juros.

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