A pandemia do novo coronavírus acabou, literalmente, com a festa de muitas pessoas. O setor de eventos, um dos segmentos que parecia imune a crises, é, hoje, um dos mais afetados pela pandemia do novo coronavírus. Mesmo com o retorno gradual à normalidade em Maceió, é um dos poucos que permanecem proibidos de funcionar na capital alagoana.
Isso porque o beijo na hora do sim, os abraços de felicitações, o salão lotado e, até mesmo, a fila para servir-se no bufê podem ser situações oportunas para a transmissão do vírus.
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Em entrevista àGazeta de Alagoas, empresários que compõem esse setor falaram sobre as perdas e expectativas. Para o decorador João Curvelo, a perspectiva de segurança para grandes eventos é apenas para depois da chegada da vacina. Faz oito anos que ele atua no mercado de eventos e conta que essa é a primeira vez que algo assim acontece.
"Creio que para pessoas que trabalham há muito mais tempo também. É um momento muito difícil para nós, a classe precisa de ajuda. Estamos a realizar sonhos e entretenimento a todo tempo, e é isso que gostamos de fazer, mas é necessário ajuda para o setor, muitas pessoas estão passando necessidade, é muito triste", desabafa.

Das festas diárias ao vazio do salão, o prejuízo da empresária Cristiane Rodrigues Lima, proprietária de um salão de festas, já chega perto de meio milhão de reais.
