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'Não haverá indicações políticas na Petrobras', afirma Pedro Parente

Nome do engenheiro foi anunciado nesta quinta-feira para presidir Petrobras. Ele disse que Michel Temer pediu 'gestão estritamente profissional' na es

Indicado nesta quinta-feira (19) pelo presidente em exercício Michel Temer para presidir a Petrobras, o engenheiro Pedro Parente afirmou, em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, que "não haverá indicações políticas na Petrobras".

O nome de Parente ainda precisa passar pela aprovação do Conselho de Administração da Petrobras. Até lá, o atual presidente da estatal, Aldemir Bendine permanece no cargo.

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"Não haverá indicações políticas na Petrobras. [...] Isto foi uma orientação clara que o presidente Temer me passou. Então, vou ser claro e taxativo com relação a este ponto: não haverá indicação política, o que vai facilitar muito a vida do Conselho de Administração e a minha vida própria porque, se isso fosse o caso, o que não será, certamente, elas não seriam aceitas", disse.
"Esse é um ponto muito tranquilo, que ajudou muito a minha conversa com o presidente Temer. Foi um dos pontos que me ajudaram a decidir por essa opção de assumir essa missão", completou.
Questionado sobre se iria manter diretores, Parente respondeu: "Eu posso manter, eu posso tirar. Isto é uma prerrogativa do presidente executivo da Petrobras, registrado que isto, obviamente, é uma conversa que tem que ser aprovada pelo Conselho de Administração. Na Petrobras, os mecanismos de governança vão funcionar como têm que funcionar em qualquer empresa de primeiro porte".
Na entrevista que concedeu após o anúncio do seu nome, Parente também disse que Temer pediu a ele uma "gestão estritamente profissional". "O presidente Temer colocou de uma maneira muito enfática que a gestão da Petrobras tem que ser uma gestão estritamente profissional. Estamos falando da composição do Conselho de Administração, da diretoria executiva, onde termos que observar as demandas que a empresa coloca para o preenchimento das funções", disse.
De acordo com o colunista Gerson Camarotti, o convite para que Parente passe a comandar a Petrobras faz parte da estratégia de Temer de colocar no segundo escalão os chamados "notáveis", com perfil mais técnico. A escolha de Parente tem como objetivo blindar a Petrobras, alvo do maior escândalo de corrupção no governo Dilma. O loteamento político da estatal por PT, PMDB e PP é o foco da investigação da Operação Lava Jato.
Mandato de Bendine e auditoria
Pedro Parente iniciou sua fala afirmando sentir uma "grande honra" por ter sido convidado por Temer para assumir o posto na Petrobras. Segundo ele, se tornar presidente da estatal não estava em seus "planos", mas o momento é de "reconstruir o país" e, por isso, aceitou o "grande desafio".
Aos jornalistas presentes no Palácio do Planalto, o novo dirigente da empresa citou o atual presidente, Aldemir Bendine, e disse que não pode "desconsiderar" a atual gestão.
Na avaliação de Parente, Bendine vem trabalhando "arduamente" na Petrobras, e a troca no comando da empresa neste momento "é natural" em razão da "mudança de liderança" - Temer assumiu como presidente em exercício na semana passada, após o Senado afastar a presidente Dilma Rousseff em razão do processo de impeachment.
O engenheiro indicado a presidente da Petrobras destacou ainda que a estatal deve "aperfeiçoar a governança". Questionado sobre se fará uma "auditoria" na atual situação da Petrobras, Parente disse que esta providência "já está em andamento".
"E este processo será mantido. Não creio que haja nada novo a fazer sobre isso. Preciso tomar conhecimento das coisas, porque tive muito pouca informação nesses dias. Tenho que me aprofundar para ter uma impressão final. Sobre este tema [auditoria], o trabalho já começou e está muito bem encaminhado. Não existe orientação [do presidente exercício] para reauditar", declarou Pedro Parente.
Perfil
Chefe da Casa Civil no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Pedro Parente ocupa atualmente a presidência do Conselho de Administração da BM&F; Bovespa, mandato para o qual foi eleito em março do ano passado. Segundo o site da BM&F; Bovespa, o novo presidente da Petrobras iniciou a carreira no serviço público no Banco do Brasil, em 1971, e, em 1973, se transferiu para o Banco Central.
Formado em engenharia pela Universidade de Brasília (UnB), ele exerceu, além de outras funções, o cargo de consultor do Fundo Monetário Internacional e coordenou, em 2002, a equipe de transição do governo FHC quando o ex-presidente Lula foi eleito.

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