Fechado devido ao decreto do governo do Estado que proibiu a abertura de empresas consideradas não essenciais em decorrência da pandemia de coronavírus, o comércio de Alagoas extinguiu 1.608 postos de trabalho com carteira assinada em Abril, segundo levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia.
De acordo com o levantamento, foi o segundo maior volume de fechamento de vagas formais de trabalho no Estado, atrás apenas da indústria de transformação - da qual fazem parte as usinas de cana-d-açúcar -, que demitiu 2.120 trabalhadores no mês.
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Juntos, os dois setores foram responsáveis por 52,5% das 7.095 demissões ocorridas em Alagoas no mês de abril. O volume de extinção de postos de trabalho registrado em abril representa uma retração de 2,12% em relação a março, quando o governo de Alagoas publicou o primeiro decreto por conta da pandemia. Naquele mês, o Estado já havia fechado 5.893 postos formais de trabalho.
Em todo o País, segundo os dados do Caged, as demissões superaram as contratações com carteira assinada em 860.503 postos de trabalho em abril. Foram 1.459.099 desligamentos e 598.596 contratações.
Segundo o Ministério da Economia, os dados mostram que a queda no número de contratações contribuiu de forma expressiva para o saldo negativo de empregos formais.